sexta-feira, 30 de agosto de 2019

LANÇAMENTO DO ÁLBUM DE 60 ANOS DA ORQUESTRA LA SALLE ABEL

As notas musicais que saem dos instrumentos já são familiares a Niterói. Com mais de seis décadas de história, a Orquestra La Salle segue comemorando o seu legado. No próximo domingo show gratuito no Campo de São Bento marca o lançamento do álbum comemorativo dos 60 anos de Orquestra, gravado entre setembro de 2018 e março deste ano. Neste 1º de setembro, a partir da parceria com o projeto Arte na Rua, 80 alunos do Colégio La Salle Abel tocam repertório eclético, com músicas de Tom Jobim, Beethoven, Beatles, João Donato, Gilberto Gil e Milton Nascimento, sob a regência do maestro Henrique Manso Junior.

Agraciado com a Medalha Felisberto de Carvalho pelo seu trabalho na área cultural do município, o maestro é neto de Pedro Motta, fundador da então Orquestra Típica de Ritmos La Salle, e filho de Henrique Manso que também já esteve à frente do grupo. Desde 1957 a Orquestra do Colégio Abel já se apresentou em cerca de 200 cidades brasileiras e em diversos estados, entre eles São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, além de ter gravado dois CDs e dois LPs. Em 2017, o grupo recebeuMoção de Aplausos da Câmara Municipal de Niterói. Naquele ano, do 60º aniversário, um grande show foi realizado no Teatro Municipal, em performance que motivou a gravação do álbum a partir do ano seguinte. Ao todo são 12 faixas musicais e cerca de 100 instrumentalistas. Esse também é o número de integrantes da Orquestra, composta por alunos do 1º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, com inspiração em influências musicais brasileiras e estrangeiras. A formação atual da Orquestra contempla flauta doce, flauta transversa, saxofone alto, saxofone tenor, trompete, violão, guitarra, baixo, teclado, bateria e percussão, além de cantores.

O álbum comemorativo, patrocinado pela Águas de Niterói, conta com integrantes e ex-integrantes da Orquestra La Salle, assim como com participações especiais de Roberto Menescal, Marcelo Martins, Carlos Malta, Sinfônica Ambulante e do Coral Pequenos Cantores de Canoas (Rio Grande do Sul). “O álbum vem marcar todo o trabalho feito na escola que começou com o meu avô, passou pelo meu pai e hoje tenho a honra de dirigir. Vem trazer para o grande público os arranjos e a forma da orquestra de executar músicas, de apresentar às crianças um repertório de qualidade”, avalia Henrique Manso Junior. Em sua fala, ele mostra o motivo das notas musicais que saem dos instrumentos serem importantes, para além de familiares à cidade: “Como maestro e mentor das crianças é muito bom interagir, ver como elas evoluem e se superam a cada ensaio, a cada show. Estou acostumado a ver um aluno entrar na flauta com 6, 7 anos de idade e acompanhá-lo até 18, 19, 20 anos porque muitos saem da escola, mas ficam por mais um tempo na Orquestra. Além do desenvolvimento de percepção musical aguçada, ajudamos na formação do caráter, na responsabilidade e no comprometimento”.



EVENTO
LANÇAMENTO DO ÁLBUM DE 60 ANOS DA ORQUESTRA LA SALLE ABEL
Quando: Dia 1º de setembro, domingo, às 11 horas
Onde: Quadra de patinação do Campo de São Bento – Rua Gavião Peixoto, sem número, Icaraí
Entrada gratuita / Classificação Livre

Yoga de graça em praça de Icaraí


Os amantes e simpatizantes do Yoga vão ganhar um presente no último dia do mês. A Praça Dom Navarro, na Avenida Almirante Ary Parreiras, em Icaraí, recebe o projeto Yogaça (Yoga de Graça), sábado, dia 31, às 9h. Uma aula de Yoga Integrado totalmente gratuita como o próprio nome diz.
O ponto de encontro será, às 8h30, em frente a Igreja São Judas Tadeu, que fica ao local de onde será a prática. O evento tem apoio do Espaço Yoga Integrado (EYI) e da Prefeitura de Niterói, por meio da Coordenadoria Geral de Eventos (CGE).
Sorteio de brindes
Apesar de a prática ser aberta ao público, somente quem se inscrever irá concorrer ao sorteio de prêmios. Entre eles, um mês de Yoga grátis no Espaço Yoga Integrado (EYI), em Icaraí.
Para concorrer a prêmios, que serão sorteados na hora, é necessário enviar uma mensagem para o whatsaap (99914-0534 – Henrique Moraes). Há ainda a possibilidade de se inscrever  pelos perfis das redes sociais do organizador no @moraes.henrique (Instagram) ou @henriquemoraesyogaintegrado (Facebook).
Solidariedade
O evento será gratuito, mas o organizador do Yogaça, o instrutor de Yoga Henrique Moraes, pede que os participantes levem1kg de alimento não perecível para ser doado à Casa Maria de Magdala, Instituição Filantrópica que cuida de pessoas portadoras do HIV/AIDS situada no Sapê. E quem quiser agendar doações ou saber mais sobre a instituição pode ligar para o telefone 02126162233 ou pela seguinte plataforma: www.risu.com.br/doar/casa-maria-de-magdala.
  
Importante levar
A produção da Yogaça solicita que cada participante leve o seu mat (tapete de yoga) ou uma canga. Garrafinha de água, roupa de ginástica, chapéu ou viseira e protetor solar também estão entre as recomendações para levar. 

Não precisa ser praticante
De acordo com o instrutor de yoga Henrique Moraes, não é preciso ser praticante de yoga para fazer a aula. "Preparei uma série com muitas variações de asanas (posturas de yoga). Assim, vai agradar tanto àquele que nunca praticou yoga como àquele que já faz há algum tempo, explica o instrutor de yoga. Moraes ressalta o privilégio de o participante fazer a aula bem próximo da Praia de Icaraí. A pessoa estará próximo da praia com direito a brisa do mar, comenta o instrutor.

Benefícios do yoga
Combate a insônia e o controle da ansiedade e do estresse estão entre os benefícios da prática. Vale destacar o ganho na saúde do corpo. Afinal, o yoga deixa o praticante com mais flexibilidade e  com mais resistência corporal, explica o instrutor de Yoga Integrado, Henrique Moraes.
Moraes ressalta que Yogaça não é uma modalidade de Yoga. "É apenas uma expressão que criei para dar nome a um evento gratuito de Yoga ao ar livre. É bom deixar isso claro para não acharem que estou inventando linha de Yoga", explica o instrutor de yoga.

Coletivos culturais de Niterói participam de Rodas de Conversas na Bienal do Livro



Maior evento literário do país, a Bienal do Livro recebe na sexta-feira, 30 de agosto, 3 iniciativas culturais premiadas no 1º Edital de Ações Locais da Cultura Niterói. No stand da Fundação Municipal de Educação, quatro ativistas culturais vão participar de uma roda de conversa, contando as experiências, as histórias e relatos dos coletivos Biblioteca de Aulas, Tapete Literário, Roda Cultural da Cantareira e Batalha do Largo. 
Criada em 2017, a Biblioteca de Aulas é um projeto que leva às escolas da rede municipal de Niterói, voluntários das mais diversas áreas para conversar com os alunos sobre os mais variados temas relacionados à cultura, negócios, vida profissional, atualidades e perspectivas de futuro. Entre as ações já realizadas estão a colocação de LED em boné e óculos, oficinas de design thinking e aula de produção textual. O projeto também fala de temas como bullyng, responsabilidade na internet, direitos humanos, dança, fotografia, negócios , planejamento pessoal, empreendedorismo, eleições, cultura regional e artesanato. 
O Tapete Literário é resultado do trabalho de um grupo de apaixonados que se reúnem semanalmente no Bairro de Santa Bárbara. Criador do projeto, Fernando Trajano há alguns anos trabalha com bibliotecas populares na Baixada Fluminense. Ao chegar em Santa Bárbara, ele percebeu a falta de espaços de leitura e iniciou um projeto de valorização da literatura. "Hoje dentro do bairro, segundo Fernando, o Tapete Literário é uma referência na questão do livro". O crescente interesse pela leitura no bairro, pode ser confirmado no número de livros emprestados que pulou da média de 10 para 45 empréstimos, registrados em 25 de maio na reinauguração da Praça de Santa Bárbara.
A Roda Cultural da Cantareira e a Batalha do Largo, nasceram da necessidade de se fortalecer o movimento das rodas culturais na cidade. Em 2013, o MC Nofi vendo a importância dessa ação para o bairro de São Domingos, liderou a mobilização e articulação para o retorno da Roda na localidade. Nestes seis anos, a Roda Cultural da Cantareira tem incentivado a participação da comunidade nos saraus de poesia, nas batalhas de rimas, em apresentações artísticas diversas, em shows musicais de artistas locais e também não locais. 
Nos encontros semanais, as atividades sempre acolhedoras, levantam as bandeiras da anti-xenofobia e da disseminação do conhecimento que na avaliação dos criadores da roda, é a ferramenta mais poderosa de acesso e luta contra os problemas sociais e a desigualdade das cidades.
A Roda Cultural da Cantareira, acontece às terças-feiras, reunindo um público que vai dos 15 aos 60 anos. A diversidade é a marca dos encontros que tem entre seus espectadores, reúne negros, LGBTs, mulheres e moradores da favela e Periferia. Além de Niterói, a roda atrai moradores de São Gonçalo, Maricá e Itaboraí. 
A Roda Cultural Batalha do Largo acontece quinzenalmente desde 2012. O projeto é realizado por profissionais e artistas de Niterói, de forma voluntária, em busca da afirmação do Rap e como forma de expressão que fomenta a educação, incentiva o desenvolvimento do cidadão e promove cultura e lazer na região. Para seus realizadores, a iniciativa fomenta cultura em uma região excluída de práticas culturais e proporciona a reflexão e o debate dos jovens sobre os problemas locais. Além disso, os eventos promovem o comércio local, o espaço público ocioso e a troca de conhecimento entre as comunidades vizinhas. 
Nos seus 38 anos, a Bienal do Livro que começa no dia 30 de agosto, no Rio Centro, celebra a leitura, a cultura e a diversão, reunindo milhares de pessoas no que se tornou o maior evento literário do país.

Rodas de Conversa: Iniciativas Culturais em Niterói
17h às 18h - Biblioteca de Aulas - Cleyson Molegari
18h às 19h - Tapete Literário - Fernando Trajano
19h às 20h - Roda de Conversa: Iniciativas culturais em Niterói - Roda Cultural da Cantareira e Batalha do Largo - Eduardo Fino e Renata Maria Silva Bernardo. 



SERVIÇO
Coletivos culturais de Niterói participam de Rodas de Conversas na Bienal do Livro
Datas: 30 de Agosto a 08 de Setembro
Horários de Funcionamento
Segunda à Quinta: 09h às 21h
Sexta-feira: 09h às 22h
Finais de Semana: 10h às 22h
Visitação Escolar: Segunda à Sexta de 09h às 17h
Ingressos: R$30,00 (inteira)
Local: Riocentro
End: Av. Salvador Allende, 6555 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ

BALLET FOLKCLÓRICO YAOCUAUHTLI E MARIACHI GARIBALDI APRESENTARÃO SHOW MEXICANO NO TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI



Pela primeira vez no Brasil, o renomado Ballet Folklórico Yaocuauhtli, originário do estado de Chihuahua, no norte do México, realizará duas apresentações no Teatro Municipal de Niterói como parte das atividades comemorativas pelo Dia da Independência do México.
Acompanhando ao Ballet Folklórico Yaocuauhtli, também fará sua apresentação em território brasileiro o Mariachi Garibaldi, para compartilhar com o público de Niterói e arredores um pouco de cultura e tradições musicais mexicanas. 
O Ballet é formado por 22 bailarinos no palco e irá apresentar um repertório de diferentes danças folkclóricas do México, incluindo danças dos Estados de Jalisco, Tamaulipas, Veracruz, Colima e Sinaloa. 
O Ballet  Folklórico Yaocuauhtli foi criado em 2011 pelo bailarino Óscar Luévano, com o objetivo de preservar e promover a tradição de dança mexicana. A palavra Yaocuauhtli é a fusão de duas palavras de origem náhuatl, um dos dialetos indígenas vivos do México . ‘Yao’ significa 'Guerreiro'; 'Cuauhtli', significa ' Águia '.
A primeira turnê internacional do grupo foi em 2012, ano em que participou nos festivais Neike Paraguay, o XXI Grande Festival Agosto Poty, o Purahey ha Jeroky e o primeiro Encontro Tradicional das Culturas da América Latina no Paraguai e Argentina. 
Na projeção internacional também está uma apresentação em 2014 no Nan Ying Folklore Festival International em Taiwan, como o único representante do México junto a 24 grupos de todo o mundo.
Em 2015, o Ballet participou no 9ª Shanghai Baoshan International Folks Art Festival de China. E em 2016, o grupo foi o representante do México no 29 Europäisches Folklor Festival da Alemanha, em que pela primeira vez fiz parceria com o Mariachi Garibaldi.
Em 2017, o Ballet Folklórico Yaocuauhtli participou em representação do México, e de tudo o continente americano, no 7th International Festival of Arts and Culture que organiza a Facultade das Bellas Artes da Universidade Srinakharinwirot, na Tailândia.
No ano de 2018, o grupo apresentou-se no Egito com um programa comemorativo do Dia da Independência do México, parecido ao que será apresentado nesta ocasião no Brasil.
As apresentações do Ballet Folklórico Yaocuauhtli e do Mariachi Garibaldi no Teatro Municipal de Niterói são o resultado da colaboração cultural entre o Consulado Geral do México no Rio de Janeiro e a Secretaria do Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.


SERVIÇO
Ballet Folklórico Yaocuauhtli e Mariachi Garibaldi
Teatro Municipal de Niterói
Datas: 13 e 14 de setembro de 2019
Horário: Sexta-feira - 20 h; Sábado - 19h
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: Entrada: R$30,00 / meia-entrada: R$15,00

Exposição Santo Antônio de Sá: Primeira Vila do Recôncavo da Guanabara na CAIXA Cultural Rio de Janeiro


A CAIXA Cultural Rio de Janeiro recebe, de 3 de setembro a 8 de dezembro de 2019 (terça-feira a domingo), a exposição Santo Antônio de Sá: Primeira Vila do Recôncavo da Guanabara. Realizada pelo Museu Nacional/UFRJ, em parceria com o Sesc-RJ e com apoio da CAIXA e do Governo Federal, a mostra reúne relíquias arqueológicas que revelam como viviam os primeiros habitantes do chamado Recôncavo da Guanabara. A abertura para convidados será nesta segunda-feira, 2 de setembro, data que marca o primeiro ano do incêndio que destruiu a sede do museu, na Quinta da Boa Vista.

Serão exibidas peças como o Tembetá, uma pequena jóia utilizada pelos índios Tupi no século XVI, cuja descoberta permitiu que os pesquisadores identificassem o período em que esses índios ocuparam a região. Entre os destaques também estão os cachimbos africanos, que revelam traços culturais dos grupos de negros que vieram para o estado, e as faianças, porcelanas portuguesas e espanholas com os brasões de famílias que deram origem aos sobrenomes de grande parte dos brasileiros, como os Silva.

Resultado de um dos maiores trabalhos de arqueologia já realizado no Brasil, na área do Complexo Petrolífero do Estado do Rio de Janeiro (COMPERJ), em Itaboraí (RJ), a mostra foi apresentada pela primeira vez em 2010. “A ideia de remontar a exposição vai ao encontro do conceito de criação da campanha Museu Nacional Vive e reforça o posicionamento da instituição em se manter ativa e viva na produção e geração de conhecimento”, explica a museóloga e historiadora Thereza Baumann, que divide a curadoria com a antropóloga Maria Dulce Gaspar.

Exposição revista e ampliada:
Nessa segunda temporada, a mostra foi revista e ampliada. “Procuramos fazer uma ligação direta entre o trabalho dos pesquisadores que promoveram o estudo à época e o que vem sendo realizado pela equipe de resgate que, desde setembro, atua no palácio da Quinta da Boa Vista”, diz Baumann, que foi coordenadora de Projetos Especiais do Museu Nacional e participou ativamente do trabalho realizado em Itaboraí, onde foram identificados 45 sítios arqueológicos, entre sambaquis, assentamentos de grupos ceramistas e ocupações do período histórico.

“Serão exibidos vídeos sobre o trabalho realizado na região de Santo Antônio de Sá e apresentadas peças usadas no programa de educação patrimonial com escolas públicas dos municípios da região. Uma iniciativa muito importante porque contribuiu para conscientizar as pessoas para a preservação do patrimônio nas regiões onde moram”, reforça a curadora. 

Além das relíquias arqueológicas do chamado Recôncavo da Guanabara e de painéis sobre a história do Museu Nacional, o trabalho da Coordenação de Resgate e a campanha Museu Nacional Vive, a exposição também apresenta descobertas realizadas por pesquisadores do museu em outras áreas do Rio de Janeiro. Esse é o caso dos fragmentos de objetos encontrados em Araruama (RJ), na Região dos Lagos.



Serviço:
Exposição Santo Antônio de Sá: Primeira Vila do Recôncavo da Guanabara
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 2 (Endereço:  Avenida Almirante Barroso, 25 - Centro - Metrô e VLT: Estação Carioca)
Abertura para imprensa e convidados: 2 de setembro (segunda-feira), às 10h30
Visitação:  de 3 de setembro a 8 de dezembro de 2019
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: (21) 3980-3815
Apoio: CAIXA e Governo Federal

Solar do Jambeiro abre as portas para o espetáculo “7 contra 1”


Durante todo o mês de setembro, o Solar do Jambeiro abre suas portas para o espetáculo “7 contra 1”, que conta com texto e direção de Anselmo Fernandes. Em sua terceira temporada no histórico casarão da zona sul de Niterói, o público vai poder se divertir com os conflitos e contradições típicas do dia a dia de uma família de classe média. Com estreia agendada para o dia 6, “7 contra 1” fica em cartaz todas as sextas e sábados do mês, sempre às 20h.
Depois de uma reviravolta financeira, a nossa querida família se vê obrigada a comprar, com o dinheiro que lhe restou, um lindo, porém estranho, casarão. Os sete integrantes da família vivem aterrorizados, porque coisas estranhas acontecem na casa, causando medo e instigando a curiosidade de todos.
Trabalhando com um humor sutil, o enredo é ambientado dentro do casarão, com personagens urbanos e atuais. Os valores morais são a temática central, que, ao invés de impor um tom pesado à história, funcionam como mola mestra para as cenas de maior diversão.
Com produção de Lobianco Produções, a peça tem no elenco Rosangela Adrade, Flávia Pepe, Shane Magalhães, Louis Marques, Anselmo Fernandes, Wanderson Bernardo, Guga Gallo e Cezar Cavalcanti.



SERVIÇO:
7 contra 1 - teatro
Data: sextas-feiras (6, 13, 20 e 27) e sábados (7, 14, 21 e 28) de setembro
Horário: 20h
Ingressos: R$30,00 (inteira)
Duração: 75 minutos
Lotação: 70 lugares
Classificação indicativa: 14 anos
Local: Solar do Jambeiro
Endereço: Rua Presidente Domiciano, 195, Boa Viagem, Niterói-RJ
Contato e reservas: (21) 97306-4042

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Marquinhos Diniz "Trio Calafrio, uma grande parceria" no Teatro Municipal de Niterói

Marquinhos Diniz se apresenta no Teatro Municipal de Niterói, no dia 05 de setembro, às 19 horas. No show, o sambista fará uma homenagem aos parceiros Luiz Grande e Barbeirinho do Jacarezinho, que formavam o Trio Calafrio, autêntico representante da “malandragem carioca”.
Marquinhos Diniz, filho caçula de mestre Monarco e integrante da ala de compositores da Portela, tem um jeito peculiar de compor. Foi citado por Zeca Pagodinho, em entrevista, como um dos dez maiores compositores de samba de todos os tempos. Lançou seu primeiro CD autoral, Meu Samba, após seleção dentre mais de cem composições já gravadas por diversos bambas do samba.
Barbeirinho do Jacarezinho e Luiz Grande, foram em sua carreira, seus grandes parceiros na arte de compor. Juntos, fizeram parte do grupo musical, Trio Calafrio.
O Trio Calafrio foi o autêntico representante da “malandragem carioca”. Suas letras são recheadas de humor, retratando o dia a dia do povo brasileiro, com linguagem simples e melodia refinada. Juntos, possuem mais de trezentas músicas e foram gravados por grandes intérpretes como: Zeca Pagodinho (que batizou o grupo), João Nogueira, Beth Carvalho, Fundo de Quintal, Bezerra da Silva, Almir Guineto, Arlindo Cruz, entre tantos outros. Quando subiam ao palco, promoviam um verdadeiro show de humor e música. E que música! “Caviar”, “Dona esponja” e “Mary Lu” estão entre seus maiores sucessos, gravados por Zeca Pagodinho.
Luiz Grande veio do bloco Corações das Meninas, no bairro da Saúde, no Rio de Janeiro. Compositor da Imperatriz Leopoldinense, foi autor de vários clássicos do samba como “Maria Rita” e “Meu dengo”, gravadas por João Nogueira, e “Corcoviei”, gravada por Bezerra da Silva. Luiz se mostrou um verdadeiro perito no samba sincopado.
Barbeirinho do Jacarezinho era o poeta do Morro do Jacaré e campeão de oito sambas de enredo na Unidos do Jacarezinho. Colocava a realidade do dia-a-dia nos sambas, com grandes pitadas de humor. É autor de “Fiquei amarrado na sua blusinha”, gravada por Zeca Pagodinho e “Seqüestraram minha sogra”, gravada por Bezerra da Silva.
Marquinhos Diniz, que atualmente tem investido na sua carreira solo, vem prestar uma grande homenagem a estes tão queridos parceiros que já não estão mais entre nós.


Serviço
Marquinhos Diniz
Data: 05 de setembro
Horário: 19h
Duração: 80 min
Classificação indicativa: Livre
Ingresso: R$30 inteira e R$15 meia
Local: Teatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 - Centro, Niterói

Musical “BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” faz curta temporada no Teatro Municipal de Niterói


Pela primeira vez em Niterói, o musical “BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” fará 03 únicas apresentações no Teatro Municipal de Niterói, nos dias 06, 07 e 08 de setembro.
O espetáculo conta a juventude de Belchior através de uma dramaturgia formada por trechos de entrevistas do próprio cantor. Entrelaçado aos seus pensamentos acerca de um mundo desconcertado, acompanhamos também a apresentação de seu show em diversas fases de vida diferentes.
O ator e cantor Pablo Paleologo dá vida ao cantor cearense, enquanto o ator Bruno Suzano interpreta o Cidadão Comum, personagem recorrente nas canções de Belchior e de alguma forma seu alter ego.
Acompanhando os dois atores, o musical conta também com a participação de uma banda ao vivo com seis músicos - Dudu Dias (baixo), Cacá Franklin (percussão), Emília B. Rodrigues (bateria), Mônica Ávila (sax/flauta), Nelsinho Freitas (teclado), Rico Farias (violão/guitarra) - que realizam 15 músicas ao vivo, são elas: ‘Alucinação’, ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’, ‘A Palo Seco’, ‘Na Hora do Almoço’, ‘Todo Sujo de Batom’, ‘Coração Selvagem’, ‘Medo de Avião’, ‘Mucuripe’ (de Belchior e Raimundo Fagner), ‘Conheço o Meu Lugar’, ‘Como Nossos Pais’, ‘Populus’, ‘Paralelas’, ‘Velha Roupa Colorida’, ‘Sujeito de Sorte’ e ‘Galos, Noites e Quintais’.
“BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” marca o resgate de Antonio Carlos Belchior, trazendo a tona seu discurso ainda atual em relação a política brasileira.
Belchior acreditava na força do amor e na potência transformadora da arte na vida das pessoas. Diante de um cenário repleto de medo e inseguranças sobre o futuro do país, a voz desse belíssimo poeta se faz necessária para pensarmos um mundo igualitário.
O musical conta com a direção de Pedro Cadore (diretor do longa-metragem B.O.), que também assina a organização de textos ao lado de Cláudia Pinto. Mais do que sua biografia, a peça pretende mostrar ao espectador a filosofia de um dos ícones mais misteriosos da Música Popular Brasileira.
O cantor e compositor Belchior nasceu dia 26 de outubro de 1946, em Sobral, norte do Ceará, e já no início da década de 70 veio para o eixo Rio-São Paulo tentar emplacar suas canções em festivais de música. Seu sucesso inicial aconteceu quando a cantora Elis Regina interpretou duas de suas músicas em seu espetáculo ‘Falso Brilhante’: “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais”.
Belchior faleceu há dois anos, mas seus últimos dez anos de vida já foram de quase silêncio total para a mídia, com raras notícias, entrevistas ou shows.
Na primeira temporada, no Teatro João Caetano, os filhos do homenageado, Camila e Mikael Henman Belchior assistiram ao espetáculo e comentaram o quão emocionante foi a experiência:
“Nos emocionamos em ver uma produção sobre a obra do nosso pai tão alinhada com a proposta artística dele. O foco nas palavras de Belchior, tanto de músicas quanto de entrevistas, enaltece o compromisso do espetáculo com a filosofia do artista. Desejamos vida longa ao musical “Ano Passado Eu Morri, Mas Este Ano Eu Não Morro” e que ele alcance o Brasil inteiro. Parabéns a todos pelo lindo trabalho e empenho, que tenha sido a primeira temporada de muitas por vir!”
“BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” é uma produção de João Luiz Azevedo, que promete trazer uma sessão de nostalgia aos fãs e aos que não conhecem uma poesia inigualável. Um musical diferente, simples e necessário.


Serviço
BELCHIOR: ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO – O Musical
Data: 06, 07 e 08 de setembro
Horário: sex 20h; sáb 19h; dom 18h
Duração: 70 min
Classificação indicativa: 12 anos
Ingresso: R$60 inteira e R$30 meia
Local: Teatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 - Centro, Niterói

PROJETO CHÃO DE ESTRELAS NA SALA CARLOS COUTO


A Sala Carlos Couto recebe no dia 3 de setembro, o projeto Chão de Estrelas. A apresentação acontece às 17 horas e tem distribuição de 80 senhas, meia hora antes do espetáculo.
O grupo formado por 13 integrantes se apresenta na cidade desde 2012. O evento é apresentado, desde o começo, por Antônio Soares, na qualidade de escritor, poeta, cantor e presidente do Templo da Seresta, membro das Academias Niteroiense e Fluminense de Letras. O Projeto Chão de Estrelas pode ser classificado como músico-lítero-humorístico, por constar com um desfile variado de MPB, com predominância para as páginas românticas das antigas serenatas de rua.



SERVIÇO
PROJETO CHÃO DE ESTRELAS NA SALA CARLOS COUTO
Datas: 3 de setembro
Horário: 17h
Duração: 60 min
Classificação etária: Livre
Distribuição de 80 senhas meia hora antes da apresentação – Sujeito a Lotação
Local: Sala Carlos Couto (anexa ao Teatro Municipal de Niterói)
Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói
Tel: 2620-1624

Cia de Ballet de Niterói recebe a franco-brasileira Dos à Deux para uma intervenção artística na Praça Arariboia


Na próxima quarta-feira, dia 28 de agosto, das 16 às 18h, a Companhia Dos à Deux irá realizar um bate-papo com os artistas da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói (CBCN) sobre suas pesquisas investigativas no campo das artes cênicas. Dando sequência ao encontro, que acontece na sede da CBCN, a Dos à Deux foi convidada pela CBCN para montar uma Tentativa de Poética Urbana – performance – com os bailarinos da Companhia e participação especial dos músicos do Projeto Aprendiz. A apresentação será na Praça Arariboia, em frente à saída das Barcas (Niterói), no dia 30 de agosto, sexta-feira, às 16:30, com duração de aproximadamente 60 minutos. O mote para esta apresentação será o AFETO e as diversas poéticas que circundam este sentimento.
Esta é a primeira vez que a CBCN se lança no desafio de ocupar artisticamente um espaço diferente do palco tradicional do teatro, apresentando sua primeira intervenção urbana de forma poética, contemporânea e totalmente acessível. O teatro gestual, proposto pela Dos à Deux, imprime diversos elementos sensoriais capazes de fazer do cotidiano se tornar uma memória de percepção artística. A localização escolhida é uma região central, com grande fluxo de pessoas e será totalmente gratuito, visando ressaltar a arte niteroiense e promover uma maior aproximação da Companhia com seu público.
Sediada na França, a Companhia Dos à Deux foi fundada em 1998, pelos bailarinos brasileiros André Curti e Artur Ribeiro tendo como foco a pesquisa sobre o teatro gestual. Seus trabalhos são baseados em pesquisas poéticas que usam os gestos pessoais e naturais como gatilho para a elaboração de escritura e de composição de uma sequência dramática gestual. Ao longo desses 20 anos, criaram diversas obras artísticas surpreendentes que já percorreram mais de 50 países pelo mundo a fora.

A sede da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói fica situada no Centro Cultural Abrigo dos Bondes, prédio anexo ao Supermercado Guanabara, Centro, Niterói.

IV Festival de Orquestras Programa Aprendiz no Teatro Municipal de Niterói


O IV Festival de Orquestras do Programa Aprendiz acontecerá no dia 04 de setembro, quarta-feira, às 19h, no Teatro Municipal de Niterói, encontro de todos os grupos orquestrais do Aprendiz.
Os grupos de referência a se apresentar são: Orquestra Guerra PeixeOrquestra InterculturalidadesOrquestra Icaraí (composta por alunos das Escolas Municipais Julia Cortines e Paulo de Almeida Campos); Orquestra Villa-Lobos (composta por alunos da Escola Municipal Villa-Lobos); Orquestra Pendotiba(composta por alunos das Escolas Municipais Sítio do Ipê e Diógenes de Mendonça); a Orquestra Sinfônica  e a Orquestra Popular Aprendiz. Desta forma, o público poderá apreciar diferentes formações orquestrais, infantil, juvenil e máster.
Para a apresentação, os grupos prepararam um repertório eclético que vai de canções infantis a grandes clássicos nacionais e internacionais.
O festival reúne todos os grupos orquestrais do Programa Aprendiz, são três orquestras infantis das escolas municipais e quatro orquestras da Sala Aprendiz.


Serviço
IV Festival de Orquestras Programa Aprendiz | Música na Escola
Data: 04/09/2019
Horário: 19h
Duração: 2h20min
Classificação indicativa: Livre
Ingresso: R$4 inteira e R$2 meia
Local: Teatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 - Centro, Niterói

Duas novas exposições no MAC Niterói: Federico Herrero e Eduardo Navarro



O Museu de Arte Contemporânea de Niterói abre, no dia 31 de agosto, a partir das 10h, as exposições “Tempo aberto”, do artista costarriquenho Federico Herrero; e “Em colaboração com o Sol”, do argentino Eduardo Navarro. Esta é a primeira vez que dois artistas estrangeiros, mais especificamente latino-americanos, abrem individuais ao mesmo tempo, no museu. A curadoria é assinada por Pablo León de la Barra e por Raphael Fonseca.

Para o salão principal do MAC Niterói, Federico Herrero idealizou uma exposição sobre a relação entre pintura, instalação,site specificity e efemeridade, borrando a linha onde a exposição começa e onde termina, não apenas no sentido de espaço ou campo, mas também em sua relação com o tempo.Trata-se da primeira individual dele em uma instituição no Brasil.

No icônico projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer em Niterói, o trabalho deFederico se desenvolve a partir dos murais dolocal. Podem representar fragmentos de um todo maior, com significado aberto e ligado por poéticas formais e narrativas que se espalham como campos para fora do museu, para a paisagem, e vice-versa. Essas formas instantâneas dependem da interação com o espaço e seu entorno. “A exposição que preparei para o MACse concentra na pintura e nas relações temporais que ocorrem entre o prédio e a paisagem onde está localizado, um exercício para se deslocar do local específico para o aspecto específico do tempo da pintura”, explica Herrero.

Para o artista, algumas das propriedades da tinta, como cor, matiz, brilho, leveza, transparência, fluidez e os fenômenos físicos que se instalam no espaço a partir delas são como pessoas e sociedades. Nas palavras de Herrero, “como as cores, somos constantemente afetados pelo nosso ambiente, o que quer que esteja ao nosso lado no espaço pode desencadear grandes diferenças em nossa personalidade. Pintadas em linha reta, em densas cores puras, as imagens evocam paisagens mentais, perspectivas que se relacionam tanto com a arquitetura quanto com o lugar onde está o edifício, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, abraçada por montanhas chamadas Pão de Açúcar, formas que saem da linha do horizonte abruptamente, mas com graça e beleza. Movendo-se pelo museu, o edifício orienta você em uma coreografia que lhe permite desfrutar de alguns dos destaques da paisagem”.

Já na varanda do MAC, que possui um enriquecedor diálogo com a Baía de Guanabara, Eduardo Navarro apresenta na mostra “Em colaboração com o Sol” uma série com cerca de 50 desenhos do artista – alguns deles diretamente relacionados à arquitetura de Niemeyer, que se tratam de ficções a respeito de sua forma –e desenhos diversos baseados na relação entre imagem e texto. “Como é comum a toda sua produção, as narrativas ficcionais e por vezes futuristas são de grande interesse para Navarro”, explica Raphael Fonseca, um dos curadores das mostras.

Por fim, um terceiro grupo de desenhos se relaciona diretamente à ação que será feita semanalmente por sete pessoas dentro do museu - são rascunhos, esboços e proposições a respeito de como esses corpos podem se comportar. Sete pessoas vestidas de dourado e segurando espelhos são responsáveis por compor uma coreografia a partir da entrada do sol dentro do espaço da varanda. Cada corpo se coloca em posição diferente e é responsável por fazer com que um raio solar passe de espelho para espelho. Dessa forma, como o título da exposição aponta, o Sol se configura como um oitavo e essencial elemento. Não é muito diferente quando se pensa no MAC Niterói - museu que se encontra de frente para a praia e que é famoso por constituir um cartão postal geralmente solar. 



Mais sobre os artistas:



Federico Herrero

Nasceu em 1978 em San José, na Costa Rica, onde vive e trabalha. Estudou pintura no Pratt Institute, Nova York, de 1997 a 1998. Em 2001, ganhou o prêmio especial para um artista jovem na 49ª Bienal de Veneza. Também participou da exposição Fare Mundi / Nuevos Mundos no Pavilhão da América Latina da 53ª Bienal de Veneza em 2009.

A prática artística de Herrero abrange pintura sobre tela, pintura pública de murais e instalações escultóricas. Seu trabalho foi exibido internacionalmente em instituições como o Museu de Arte Contemporânea de Chicago, Witte de With, em Roterdã, Museu de Arte Contemporânea de Detroit; Wattis Institute for Contemporary Arts, São Francisco, EUA; Museo de Arte y Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica; Kunstverein Freiburg; Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil; e Para / site, Hong Kong. Em 2014 ele participou da exposição Under the Same Sun: Arte da América Latina Hoje, no Museu Solomon R. Guggenheim, em Nova York, que viajou para a South London Gallery, em Londres, em 2016. Federico Herrero é representado pela Galeria Luisa Strina, São Paulo, Sies + Höke, Düsseldorf, e James Cohan, Nova York.

Vê suas pinturas, que variam de pequenas telas a espaços urbanos monumentais, como paisagens abertas que nunca terminam, sempre crescendo e se transformando em algo novo. Em certo sentido, essas obras crescem para além da tela ou da parede vertical e seguem para as superfícies horizontais do piso e do teto, estendendo seus campos coloridos abstratos aos espaços urbanos e à vida pública. A cor é abordada pelo artista como som e volume. Para criar esse trabalho, assim como suas outras composições, Herrero considera o peso da cor, assim como os diferentes tipos de energia que o colorido pode absorver ou vir a expressar.

Eduardo Navarro


Por meio de instalações, performances, esculturas, desenhos e objetos, o artista busca produzir novas possibilidades de percepção sobre o mundo que rodeia todos. Sua obra confronta uma diversidade de entidades naturais, científicas e sociais a partir da experiência sensível. Para realizar essas abordagens, Navarro recorre ao auxílio de especialistas de diferentes áreas com a intenção de alterar práticas e comportamentos preestabelecidos na sociedade.

O grande desafio na sua prática é o do próprio artista, espectador e objeto artístico tornarem-se aquilo que está sendo investigado. Dessa forma, Navarro propõe mudanças capazes de proporcionar transformações de estados sensórios, possibilitando novas compreensões sobre o que se considerava conhecido.

Entre as principais exposições estão “Predição instantânea do tempo, Pivô” – SãoPaulo, SP, Brasil (2019); “Portadores de sentido – Arte contemporáneo en la Colección Patricia Phelps de Cisneros”, Museo Amparo, Puebla, Mexico; “IntoOurselves”, em Drawing Center, New York, NY, USA (2018); “Metamorfosi – Lasciatechetutto vi accada /Metamorphoses– Let Everything Happen to You”, Castello diRivoliMuseo d'Arte Contemporanea, Turin, Italy (2018); “Océans – Une vision du monde au rythme des vagues, Le Fresnoy” – Studio national des arts contemporains, Tourcoing, France (2018); “Sond Mirror (Espelho de Som), na Bienal de São Paulo (2016); entre outras.

Serviço: 
Abertura das exposições: “Tempo aberto”, de Federico Herrero; e “Em colaboração com o Sol”, de Eduardo Navarro.
Curadoria de Pablo León de la Barra e Raphael Fonseca
Abertura: dia 31 de agosto de 2019, sábado, às 10h
Exposições: de 1 de setembro a 8 de dezembro de 2019
Local: MAC Niterói
Endereço: Mirante da Boa Viagem, sem número
Visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h

A bilheteria fecha 15 minutos antes
Ingressos: R$ 10 (inteira). Estudantes, professores e pessoas acima de 60 anos pagam meia (R$ 5).  Entrada gratuita para estudantes da rede pública (ensino médio), crianças de até 7 anos, portadores de necessidades especiais, moradores ou nascidos em Niterói (com apresentação do comprovante de residência) e visitantes de bicicleta. Na quarta-feira, a entrada é gratuita para todos.
Informações: (21) 2620-2400| mac@macniteroi.com.br | | facebook.com/macniteroi.oficial