domingo, 12 de janeiro de 2020

“Luiz Gama: uma voz pela liberdade” entra em cartaz na Sala Nelson Pereira dos Santos



Para marcar os 131 anos da abolição da escravatura no Brasil, a peça “Luiz Gama - Uma voz pela liberdade”, com os atores Deo Garcez e Soraia Arnoni, faz apresentação única em janeiro, na Sala Nelson Pereira dos Santos, para reviver a trajetória do maior abolicionista nacional. O espetáculo acontece na sexta-feita, 17 de janeiro, às 20h.

Luiz Gonzaga Pinto da Gama foi ex-escravo, jornalista, poeta, advogado autodidata e responsável pela libertação de mais de quinhentos escravos do cativeiro ilegal. Primeira voz negra da literatura brasileira, foi considerado oficialmente advogado em 2015, pela OAB, e, em 2019, foi declarado por Lei como patrono da abolição da escravidão e herói da pátria. Apagado pela história e esquecido pela educação, Luiz Gama ressurge de corpo e alma no palco por meio da interpretação potente e marcante dos atores Deo Garcez e Soraia Arnoni.

A biografia dramatizada “Luiz Gama: uma voz pela liberdade” é dirigida por Ricardo Torres e retrata não só a importância de Luiz Gama para o Brasil, mas, também, traz à tona reflexões sobre o preconceito nosso de cada dia. A dramaturgia, idealizada pelo ator e autor Deo Garcez, traz a força de um Brasil que luta contra a desigualdade racial. Soraia Arnoni completa a história do herói brasileiro passeando por diferentes personagens, sendo apresentadora, musa inspiradora e Luísa Mahin, mãe do abolicionista.

“Trazemos um novo formato de espetáculo intitulado: biografia dramatizada. Ele nos permite apresentar Luiz Gama a partir de seus escritos e de personagens que circulam por sua história. Os temas abordados são muito atuais, o que instiga o público a refletir e a propor novas discussões sobre a temática em suas realidades”, afirma o diretor Ricardo Torres.

A concepção da peça se baseia em uma visão histórica da vida do personagem. Nas cenas, Garcez provoca diálogos que evocam a luta contra o racismo e a discriminação presente na sociedade brasileira do século XIX. A cenografia remete a uma ambientação clássica e intimista. Com uma mesa de canto e duas cadeiras antigas, o ator trabalha a dualidade das expressões teatrais; ora está sentado lendo, em momentos de reflexão e ora levanta-se para denunciar as mazelas da sociedade escravocrata. Seu movimento corporal é parte do jogo de revolta e embate envolvendo o advogado e a sociedade. Além disso, o espetáculo traz a mãe de Luiz Gama, encenada por Soraia Arnoni. Ela é múltipla, sendo consciência, mãe e narradora que transcende a cena, levando o público ao mergulho na dramaticidade.

O roteiro foi idealizado a partir da mescla entre a vida e obra de Luiz Gama. Em muitos momentos, Garcez traz poemas e textos do próprio abolicionista, dando mais veracidade a interpretação. Além disso, as cenas formam um constante jogo entre o que foi e o que é: a reflexão sobre a discriminação no passado com a reflexão sobre ela nos dias atuais.

O espetáculo convida o público a repensar nossa historiografia oficial, trazendo uma importante reflexão sobre a necessidade de luta diária pela igualdade de direitos, pela liberdade e justiça para todos, além de refletir sobre nossos preconceitos contemporâneos.



SERVIÇO:
Luiz Gama: uma voz pela liberdade
Data: 17 de janeiro, sexta-feira
Horários: 20h
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)
Duração: 55 minutos
Classificação indicativa: Livre
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos (Centro Petrobras de Cinema)
Av. Visconde do Rio Branco, 880 - São Domingos
Telefone: 971 400 379

CANAIS OFICIAIS DE VENDAS:
Pontos de Venda: bilheteria da Sala Nelson Pereira dos Santos
Chocolates Brasil Cacau - Niterói - seg - sex 9h às 19h
R. da Conceição, 101 – Centro

“BIRO-BIRO E GUERI-GUERI (E a história da Flauta Mágica)” no Museu de Arte Contemporânea de Niterói


De 11 de janeiro a 8 de fevereiro, sempre aos sábados, o MAC Niterói vai receber a peça “Biro-Biro e Gueri-Gueri (e a história da flauta mágica)”, da Vollú Produções. A apresentação acontece no pátio do Museu, com muita interatividade e dinamismo, promovendo a relação com o espaço e com o público. O objetivo é integrar o ambiente urbano ao espetáculo.
O tema contemporâneo e necessário é desenvolvido dentro da dramaturgia original, utilizada como base para os questionamentos virem à tona. Os dois moradores de rua, que convivem com a falta de higiene, possuem uma história para contar e transitam entre os diversos personagens da cidade de Hemelinha, demonstrando que todas as ações possuem um grau de responsabilidade individual.
Mais do que entretenimento, “Biro-Biro e Gueri-Gueri” é uma reflexão sobre os hábitos e costumes da sociedade atual, com foco no desenvolvimento-sustentável, coleta de lixo seletiva e no convívio harmônico entre o ser humano em relação a ele mesmo e ao ambiente que o cerca.
O principal mote é a reflexão em se livrar das sujeiras, tanto no sentido literal – em se catar o lixo, fazer coleta seletiva, prevenção de doenças –, quanto no sentido metafórico – um alerta contra a nocividade da mentira.
A higiene, sendo o ponto de partida da história, deixou de ser nos dias atuais uma preocupação apenas pessoal, para se tornar uma questão pública. Hoje em dia há uma constante preocupação ambiental, onde a sustentabilidade está presente nas escolas, nas empresas e no cotidiano das pessoas. Além disso, o cuidado com a higiene pessoal também precisa ser valorizado, visto a quantidade de doenças sabidas que são transmitidas via sujeira.
Este espetáculo foi selecionado na chamada pública para teatro infantil em novos espaços cênicos da Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal das Culturas e da Fundação de Arte de Niterói – FAN.

Sinopse
Dois moradores de rua, que convivem com a falta de higiene, têm uma história para contar e transitam entre os diversos personagens da cidade de Hemelinha, demonstrando que todas as ações possuem um grau de responsabilidade individual. “Biro-Biro e Gueri-Gueri” é uma reflexão sobre os hábitos e costumes da sociedade atual, com foco no desenvolvimento-sustentável, na coleta de lixo seletiva e no convívio harmônico entre o ser humano em relação a ele mesmo e ao ambiente que o cerca. Com Alexandre Vollú (Biro-Biro) e Marcelo Alvim (Gueri-Gueri).

Serviço
Espetáculo: Biro-Biro e Gueri-Gueri (e a história da flauta mágica)
Elenco: Alexandre Vollú e Marcelo Alvim
Sonorização: Cauane Jéssica
Dias: 11, 18, 25 janeiro – 01 e 08 fevereiro
Horário: 10h
Local: Pátio do Museu de Arte Contemporânea MAC
Mirante da Boa-Viagem sem número
Entrada gratuita

Teatro Popular apresenta o premiado espetáculo "Benedita"


O espetáculo "Benedita", que o Teatro Popular Oscar Niemeyer agendou para a sexta-feira, 17 de janeiro, às 20h, traz o ator Bruno de Sousa interpretando uma misteriosa contadora de histórias. O monólogo, que já circulou por 16 estados e mais de 40 cidades do Brasil, conta com humor e densidade, a vida dessa mulher por meio de peças de roupas que ela carrega em uma trouxa na cabeça. A entrada é gratuita. 
No espetáculo, Benedita conta a historia dessas roupas sujas e de cores vivas - peças que marcaram sua vida centenária. Sua apresentação é um ritual de passagem que passeia entre o trágico e o cômico para a construção de uma personagem genuinamente brasileira. Uma mulher-mito, contadora de histórias, lavadeira-curandeira-bruxa feiticeira, em seu limite de vida. Com uma declarada relação com o misticismo e com o indizível, ela perpassa o curandeirismo e a espiritualidade. Benedita tece destinos através dos casos que conta, relatando uma história arquetípica e mitológica.
 Em seu primeiro projeto solo, o ator e diretor Bruno de Sousa usa a arte para resgatar tradições orais e culturais. Por meio de técnicas de Teatro físico e Contações de Histórias, o artista revela em cena uma personagem tipicamente brasileira, uma mulher amarga que carrega causos, tramas e pessoas da sua vida calejada, e que revela no palco suas dores, preconceitos e sabedorias.
Uma grande homenagem à nossa cultura popular, "Benedita" reúne cerca de 18 prêmios em festivais nacionais e se mantém vivo desde sua estreia em Salvador em 2011. O espetáculo já realizou temporadas na capital baiana e Rio de Janeiro, além de festivais pelo país e participou de projetos importantes no cenário cultural nacional, tais como Palco Giratório SESC 2016 e Prêmio Funarte Myriam Muniz 2014.



SERVIÇO
Benedita
Data: 17 de janeiro, sexta-feira
Horário: 20h
Classificação indicativa: 12 anos
Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer
R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n - Centro, Niterói
Telefone: (21) 2620-6101
ENTRADA GRATUITA - 1kg de alimento não perecível


Baile de Máscaras da Sinfônica Ambulante dá início ao aquecimento para o carnaval no Teatro Popular Oscar Niemeyer



Dia 17 de janeiro, sexta-feira, às 21h, acontece o Baile de Máscaras da Sinfônica Ambulante, no Teatro Popular Oscar Niemeyer. 
Formada em março de 2011, a Sinfônica Ambulante surgiu do encontro de amigos músicos. As mais variadas influências dos integrantes tornaram a banda o que ela é hoje: um grupo de arte livre, que ocupa espaços públicos com muita música e diversão. Além disso, o conjunto também ficou famoso pelo seu repertório de releituras, que vai desde o samba de Zé Kéti ao rock do Nirvana e dos Beatles, da brasilidade de Caetano Veloso ao pop do A-Ha. 
Seguindo a marca registrada da Sinfônica, o Baile de Máscaras ocupa o Teatro Popular com sua música e sua alegria, dando início ao aquecimento para o carnaval. Quem abre essa festa é o DJ PinaudPresskit, que comandou os projetos “Barco do Amor” e “Manga Rosa”. Pinaud, além do CD Telephunk, que lançou em 2018, produz o programa de rádio “Pinaud no Ar”, transmitido pela Dublab Brasil e a Rádio Gaivota. Logo em seguida, a banda Sinfônica Ambulante se apresenta trazendo a agitação do carnaval para o palco. 



SERVIÇO:
 Baile de Máscaras da Sinfônica Ambulante
Data: 17 de janeiro, sexta-feira
Hora: 21h
Entrada: Gratuita, a produção do evento pede que seja entregue 1kg de alimento não perecível. As doações serão encaminhadas para o Banco de Alimentos Herbert de Souza.

Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer
Endereço: Rua Jornalista Rogério Coelho Neto, s/nº - Centro, Niterói

CAIXA CULTURAL RJ RECEBE EM JANEIRO DOIS ESPETÁCULOS TEATRAIS QUE ABORDAM A SAÚDE MENTAL



A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta os espetáculos “O Blá Blá Blá” e “Eu Não Sei Como Tudo Começou”, em curtíssima temporada, em dez apresentações de 14 a 25 de janeiro. As apresentações acontecem de terça a sábado, às 19h, com apoio da CAIXA e do Governo Federal.

Os espetáculos alertam para prevenção e cuidados com a saúde mental, assunto tão atual com a dinâmica do dia a dia do mundo moderno, com interpretação da atriz Mirian Panzer.

Em “O Blá Blá Blá”, uma mulher vive intensamente em busca da felicidade, a personagem vive o conflito entre o biológico e social. O espetáculo aborda a busca da felicidade e como conviver em um contexto que tenta padronizar os nossos desejos. Já no espetáculo “Eu Não Sei Como Tudo Começou”, quatro professoras prestam depoimento ao psiquiatra sobre os motivos "sanos" que as enlouqueceram. O espetáculo aborda a relação aluno e professor, a violência vivida dentro de sala de aula e o que isso pode desencadear na vida dos profissionais de educação.

Após as sessões, haverá debates com a participação de profissionais convidados da área da saúde e educação, dentre eles a atriz das peças, também psicóloga, Mirian Panzer. Espera-se criar um espaço de reflexão, ampliando o olhar sobre a questão saúde mental.

Desde suas estreias, respectivamente em 2016 e 2014, os solos teatrais já passaram por São Paulo e Santa Catarina, além do Rio. Mirian Panzer recebeu o prêmio ANCEC 2018 por seu empreendedorismo na arte. José Sisneiros, que dirige as peças, recebeu o prêmio SHELL 2005.

O Blá Blá Blã (divulgação)

Eu nao sei como tudo começou (divulgação)


Serviço:
Espetáculos “O Blá Blá Blá” e “Eu Não Sei Como Tudo Começou”
Duração: 50 minutos
Bate papo: 40 minutos
Curtíssima temporada: De 14 a 25 de janeiro de 2020, terça a sábado
(Terças e quartas – Eu não sei como tudo começou / Quintas, sextas e sábados – O Blá Blá Blá)
Horário: 19h
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Arena (Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro - Metrô e VLT: Estação Carioca)
Informações: (21) 3980-3815Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 13h às 20h
Capacidade: 176 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Classificação Indicativa: 14 anosAcesso para pessoas com deficiência
Apoio: 
CAIXA e Governo Federal