quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

CENTRO CULTURAL PASCHOAL CARLOS MAGNO apresenta a Exposição | Instalação Cenográfica “Pervertimentos e Outros Gestos para Nada”



“Pervertimentos e Outros Gestos para Nada” é a instalação cenográfica que ficará em exposição no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, no Campo de São Bento, a partir do dia 18 de dezembro de 2019.
Trata-se de uma proposta artística inédita no CCPCM, através de um projeto cênico integrado que articula diferentes formas de expressão artística: artes visuais, teatro, música e performance. Instalar nesse espaço essa fusão de linguagens, alavancada por uma criação cênica, tem como motivação inicial o próprio Paschoal Carlos Magno, que dá nome a este Centro Cultural. Era um homem de teatro; visionário experimentador de possibilidades; incentivador de novos talentos; um transgressor de limites, cuja história se mistura às raízes do moderno teatro brasileiro.
Essa instalação será a ambientação cenográfica do espetáculo/performance teatral de mesmo nome (Pervertimentos e Outros Gestos para Nada), com texto do espanhol José Sanchis Sinisterra, dramaturgo contemporâneo que em 2020 completa 80 anos de vida. A peça, com livre tradução e encenação de Leonardo Simões, é um projeto da produtora niteroiense Ofício Produções em parceria artística com o Núcleo de Ensino e Pesquisa de Artes Cênicas (NEPAC), contemplado em 1º lugar na Chamada Pública para Teatro Adulto em Novos Espaços Cênicos (005/2019), da Secretaria Municipal das Culturas e Fundação de Arte de Niterói.

A abertura da exposição dá início a um work in progress, cuja culminância ocorrerá no mês seguinte, em 21/1/2020, com a estreia do espetáculo teatral. Em cena, teremos Leonardo Simões também como ator, ao lado da atriz Raquel Penner (ambos assinam a concepção desta exposição) e da violoncelista Gabriela Sepúlveda. O violoncelo, mais do que instrumento musical, atuará como um quarto integrante. Com sua sonoridade que se aproxima da voz humana, será uma testemunha pulsante que irá reagir ao ato sacro-profano dos atores.
Como instalação cenográfica, a exposição tem a mesma proposta básica da peça, a partir das provocações dos textos de Sanchis Sinisterra, que assume a homenagem a uma grande referência do Teatro do Absurdo: o dramaturgo Samuel Beckett, autor de Esperando Godot, uma das obras mais revolucionárias do século XX. Sinisterra propõe cenas quase abstratas, com textos descontínuos e muitas vezes cíclicos, que abordam principalmente o paralelo entre as relações humanas e os conceitos diluídos de personagemautoriarepresentação e espectador.
Movida pela dramaturgia de Sinisterra, essa instalação cênica coloca um campo aberto de estranhamentos, deslocamentos e dúvidas. Compondo o ambiente fragmentário, que posteriormente será conjugado com a ação cênica, há diversos objetos do cotidiano mesclados a elementos cênicos do acervo do NEPAC, deslocados de seu uso comum. Dentre esses, destacam-se referências diretas a peças do Teatro do Absurdo: cadeiras enferrujadas e frases escritas (As cadeiras e A lição, de Ionesco); sapatos, malas e um velho gravador (Esperando Godot A última gravação de Krapp, ambas de Samuel Beckett); grades e aramados (Piquenique no Front, de Arrabal). A isso, somam-se outros objetos banais desgastados pelo tempo, que indagam possibilidades e limites; o efêmero e a permanência, num cruzamento de finalidades e finitudes. No entorno da Galeria Quirino Campofiorito, emoldurando esses fragmentos de vida, algumas obras são compostas por tramas de elásticos brancos e fios vermelhos, formando desenhos diversos que exploram a transparência das paredes da sala.
Como partes isoladas ou pela visão do conjunto, a exposição problematiza a impossibilidade da comunicação humana; a existência como uma sucessão de fazeres enquanto se espera algo; o tempo e o espaço em fios cruzados pelo destino ou pelo acaso; a solidão; a finitude e a degradação das relações.


COMPACT:
Pervertimentos e Outros Gestos Para Nada é uma instalação cenográfica inédita, vinculada ao projeto do espetáculo de mesmo nome, sob a direção de Leonardo Simões, que assina com Raquel Penner a concepção da exposição. A exposição é composta por objetos do cotidiano, numa referência a obras do Teatro do Absurdo, além de outros objetos desgastados pelo tempo, que indagam as possibilidades e os limites; o efêmero e a permanência, num cruzamento de finalidades e finitudes.


SERVIÇO:
Pervertimentos e Outros Gestos Para Nada
Instalação cenográfica com concepção de Leonardo Simões e Raquel Penner, dentro do projeto de mesmo nome, contemplado pela Chamada Pública para Teatro Adulto em Novos Espaços Cênicos (005/2019), da Secretaria Municipal de Culturas e Fundação de Arte de Niterói.
Abertura (como work in progress): 18 de dezembro de 2019.
Local: Centro Cultural Paschoal Carlos Magno - Galeria Quirino Campofiorito.
Rua Lopes Trovão s/nº - Campo de São Bento – Icaraí - Niterói. Tel.: 2610-5748.

Horário de Funcionamento:De segunda a sexta, das 10h às 17h; Sábados, Domingos e Feriados, das 10h às 15h.
Entrada gratuita

Festival Niterói CantaReggae agita a Sala Nelson Pereira dos Santos


A Sala Nelson Pereira dos Santos recebe nesta sexta-feira, 20 de dezembro, às 20h, a primeira edição do festival Niterói CantaReggae, evento que reúne as bandas Mondnego, Unidade Punho Forte e Mario Seixas e A Banda, e tem entrada solidária de 1 Kg de alimentos não perecíveis destinados ao Banco de Alimentos da cidade.

O Reggae, ritmo musical vindo da Jamaica, foi recentemente reconhecido pela ONU como "Patrimônio Imaterial da Humanidade", por fomentar a luta por igualdade social, por pregar o amor entre as pessoas e a união entre os povos. Niterói, cidade referência em investimentos e projetos culturais conta com grandes músicos e consagradas bandas do Reggae, artistas que representam a cidade nos cenários nacional e internacional.

No mês de Julho é comemorado o "International Reggae Day", e no ano de 2019 foi concedido aos músicos e DJ's da cidade, a "Moção de Aplausos" pelos serviços prestados ao "Movimento Reggae Niterói". O Niterói CantaReggae procura reviver a história e memória musical da cidade construída a partir da década de 90, quando bandas do gênero levaram o nome de Niterói para todo Brasil.

Atrações

Banda Mondnego

Mondnego é uma banda de reggae formada em 2008 por Careca Camillo. O cantor já trabalhou com grandes nomes da música, como Marcelo D2, Ziggy Marley, Steel Pulse, Don Carlos e Charlie Brown Jr e já participou do festival “Niterói Reggae Cantareira”. Apresentando apenas músicas autorais, a banda se prepara para lançar seu primeiro CD no segundo semestre de 2019, o “Eu amo Niterói”.

Unidade Punho Forte


O “Unidade Punho Forte”, grupo dedicado à música Reggae, surgiu no ano de 1997, e conta com a seguinte formação: José Rodrigues “Punho Forte”(voz, percussão e composições), Rodrigo Wermelinger (percussão), Felipe Teixeira (teclado), Professor Ulbaldino (teclado), Leonardo Belga (baixo elétrico e voz), Josael Guimarães (guitarra solo e voz), Marcelo Alves (guitarra solo) e Valdir Filho “Dico” (bateria). Foi fundado com a proposta de fazer músicas conscientizadoras, utilizando o Reggae nas suas mais autênticas raízes.

Mario Seixas e A banda


Cantor e compositor, Mario Seixas soma 25 anos de carreira, explorando principalmente o ritmo do reggae. Ao longo desse tempo na estrada, Seixas já se apresentou com o conjunto The Wailers, fundado por Bob Marley, com o músico português Pedro Abrunhosa e com os grupos Cidade Negra e Tribo de Jah. No show, Seixas conta com Cícero Dias (baixo); João Souza (bateria); Marvin Foster (guitarra).

SERVIÇO
Festival Niterói CantaReggae 2019
Data: 20 de dezembro, sexta-feira
Horário: 20h
Ingresso: 1kg de alimento não perecível
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos
Av. Visconde do Rio Branco, 880 - São Domingos
Telefone: 971 400 379