sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Escritora Isa Colli une Brasil e Bélgica através da literatura infantil



A escritora Isa Colli divide sua agenda entre a Bélgica, onde mora atualmente, e o Brasil, sua terra natal. São ao menos quatro viagens por ano para visitar escolas que adotam seus livros e participar de eventos literários. O próximo giro pelo país já tem data marcada: após o carnaval. Na última estada, entre setembro e outubro do ano passado, a autora acertou os detalhes de distribuição e escolha do catálogo para a editora que acabara de criar, a Colli Books. Agora, com o novo selo já consolidado, ela vai percorrer escolas públicas e particulares no Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Brasília e Espírito Santo para lançar novos títulos e falar do seu trabalho. A visita começa pelo Rio, a partir do dia 21 de março. No roteiro, estão escolas da capital e de Niterói. 

“Cada vez que venho ao país, visito escolas novas, mas sempre acabo voltando aos colégios que já adotam meus livros porque crio um laço emocional com as crianças. Elas me escrevem mensagens pelo Facebook e até pelo WhatsApp para dizer que estão com saudade, me contam sobre os livros que estão lendo e outras novidades. Então, faço questão de retribuir o carinho com novas visitas. Eu me alimento desta troca de afeto com meus leitores”, diz Isa. 

Escritora Isa Colli numa escola no Brasil (divulgação)


Lançamentos no roteiro

Ela vai lançar os livros “O Elefante Mágico e a Lua” (bilíngue), “Luke, o Macaco Atleta” e “A Nuvem Floquinho”. Este último, que mostra que a importância da água para preservação do planeta, vem acompanhado de um caderno pedagógico para o professor e uma divertida revista de atividades para os alunos. Isa também vai divulgar suas obras “O Pirulito das Abelhas”, “A Fazendinha”, “A Gata Penélope” e “O Aniversário de Margarida”, que ganhou uma versão em libras, para a comunidade surda, pela TV Ines.

Referência para brasileiros que vivem na Bélgica

Se no Brasil Isa colhe os frutos do que começou a ser plantado há alguns anos; na Bélgica, o resultado também já começa a aparecer. Como única editora brasileira naquele país, a Colli Books está consolidando seu trabalho entre as comunidades que têm o português como língua materna. Os livros têm como foco estimular os leitores a valorizarem seu idioma de origem, especialmente os brasileiros. 

“O ensino do português como língua de herança vem ganhando atenção pela importância na transmissão de valores culturais para os filhos de brasileiros nascidos ou residindo no exterior. A Colli Books tem títulos interessantes sobre os mais variados temas para ajudar nesta conquista”, diz a escritora. 

Na Bélgica, o selo oferece um catálogo próprio e outro complementar, com mais de 80 escritores. “Esse intercâmbio cultural é muito enriquecedor. Os brasileiros que vivem na Bélgica já nos veem como referência literária. Muitos estão até sugerindo temas de interesse para entrar em nosso catálogo. Isso demonstra que estamos no caminho certo”, comemora a autora. 

Um Trânsito + Especial em Março no teatro Cacilda Becker


O Grupo Teatro Novo é composto por atores com deficiência intelectual, em sua maioria portadores da Síndrome de Down. Criado e dirigido pelo psicólogo Rubens Gripp, desde 1999 vem apresentando seus espetáculos de teatro.

Atualmente, o Grupo desenvolve oficinas para mais de 50 alunos no Teatro Cacilda Becker -RJ, Faculdade Angel Vianna -RJ e Aero Clube Charitas-Niterói. São núcleos de escola de teatro que recebem estudantes e professores para contracenarem com os atores. Após cada espetáculo é realizado um debate com a plateia.
Em 2011 o Grupo Teatro Novo ganhou o Prêmio “Rio Sócio Cultural” da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
Em 2006 ganhou o Prêmio “Muito Especial” da Funarte.
Em 2005 desenvolveu o Projeto “Realizar Faz a Diferença”, uma peça sobre educação no trânsito, para estudantes universitários e apresentada em 30 Faculdades.
O Grupo fez parcerias para criação de espetáculos com o Sebrae RJ, Faculdade de Enfermagem da Uerj, Zoológico RJ, Sociedade Brasileira de Medicina do Trabalho e Petrobrás.

Ele já se apresentou no Teatro Glauce Rocha; Espaço Cultural Mario Quintana (Porto Alegre), Teatro SESC (Copacabana, São Carlos, Friburgo) Teatro Municipal de Niterói, Teatro Marília de Belo Horizonte, CCBB Rio de Janeiro, Abertura do Ano Ibero-americano de Deficiência, em Brasília/2004, em teatros nas cidades de Campinas, Pouso Alegre, Maringá, Aracajú, Maceió, São Paulo, Baurú, São Lourenço, Juiz de Fora, Valença, Cabo Frio, Petrópolis, e em empresas como: Petrobras, Light, Ampla, CEG, Furnas, Eletronuclear, AGA, entre outros.




Peças do Grupo
1) O Super R. Uma analogia ao Super Homem. A peça aborda os 5 R. Conscientiza a partir da reciclagem, do reduzir, repensar, reutilizar, reeducar e replantar o planeta. (Parceria com o SEBRAE RJ)
2) O Enfermeiro. Aborda situações como gravidez na infância, uso de droga, HIV, abandono familiar. (Parceria com a Escola de Enfermagem da UERJ)
3) O Traficante de animais. A peça fala da extinção dos animais, o desmatamento e o futuro do planeta. (Parceria com o Zoológico do RJ)
4) O Aleijadinho. Um fictício encontro entre Antônio Francisco Lisboa – O aleijadinho e um ator do Grupo Teatro Novo
5) O Trânsito. A peça aborda educação no trânsito, direção defensiva, voltada a jovens universitários. (Parceria com a Prefeitura de Niterói)
6) O Trabalhador. Fala de doenças crônicas não transmissíveis, auto-medicação, segurança no trabalho. (Parceria com a Petrobras)
7) O Menino. Versando sobre o nascimento de um menino com a Síndrome de Down. Sua trajetória de vida na familia e na sociedade
8) Momentos em família. Aborda a vida de um menino com a Síndrome de Down, sua sexualidade, deficiência intelectual na escola e o processo de inclusão na sociedade.
9) O Vampiro. Os vampiros estão invadindo o Brasil sedentos por novas vítimas. Travam uma batalha feroz com os mosquitos da dengue que também se alimentam de sangue. Apenas as pessoas que têm um cromossomo a mais poderão combatê-los.


O Diretor
Rubens Emerick Gripp tem formação e especialização na área da Psicologia Clínica e Educacional e Mestrado em Ciência da Arte pela UFF.
Dirigiu por 14 anos o Grupo Teatro Sol, formado por adolescentes e adultos da APAE de Niterói, levando os espetáculos aos Estados Unidos e Colômbia. Transformou esta experiência em curso de arte em 15 capitais do Brasil com o apoio do Governo Federal: “Projeto Sol” e “Arte – Vida – CORDE” (1988).
Participou de projetos de pesquisa na área do desenvolvimento infantil ligados ao UNICEF / LBA / FEBENCE / IPHEM/ / IBDD / ABC.
Prestou consultoria para Unimed e Unicred Niterói.
Exerceu atividade de Professor de Psicologia na UERJ, Faculdade Maria Thereza, Faculdade Pestalozzi.
Dirigiu o Centro Integrado de Desenvolvimento e Pesquisa Pendotiba – CIDP em Niterói, RJ, onde montou em 1988 a primeira escola de teatro para pessoas com deficiência intelectual, um núcleo de profissionalização e um sistema de residência protegida, com a Academia Brasileira de Ciência e IBDD.
Criou o Grupo Teatro Novo em 1999, como um projeto inovador de expressão, improvisação e realidade no âmbito do teatro, com oficinas no Teatro SESC Niterói, Teatro da UFF, Teatro Cacilda Becker, Faculdade Angel Vianna e Teatro Popular Niemeyer de Niterói.
Diretor do Instituto Teatro Novo.
Membro do Very Special Arts do Brasil.

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