quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Marquinhos Diniz "Trio Calafrio, uma grande parceria" no Teatro Municipal de Niterói

Marquinhos Diniz se apresenta no Teatro Municipal de Niterói, no dia 05 de setembro, às 19 horas. No show, o sambista fará uma homenagem aos parceiros Luiz Grande e Barbeirinho do Jacarezinho, que formavam o Trio Calafrio, autêntico representante da “malandragem carioca”.
Marquinhos Diniz, filho caçula de mestre Monarco e integrante da ala de compositores da Portela, tem um jeito peculiar de compor. Foi citado por Zeca Pagodinho, em entrevista, como um dos dez maiores compositores de samba de todos os tempos. Lançou seu primeiro CD autoral, Meu Samba, após seleção dentre mais de cem composições já gravadas por diversos bambas do samba.
Barbeirinho do Jacarezinho e Luiz Grande, foram em sua carreira, seus grandes parceiros na arte de compor. Juntos, fizeram parte do grupo musical, Trio Calafrio.
O Trio Calafrio foi o autêntico representante da “malandragem carioca”. Suas letras são recheadas de humor, retratando o dia a dia do povo brasileiro, com linguagem simples e melodia refinada. Juntos, possuem mais de trezentas músicas e foram gravados por grandes intérpretes como: Zeca Pagodinho (que batizou o grupo), João Nogueira, Beth Carvalho, Fundo de Quintal, Bezerra da Silva, Almir Guineto, Arlindo Cruz, entre tantos outros. Quando subiam ao palco, promoviam um verdadeiro show de humor e música. E que música! “Caviar”, “Dona esponja” e “Mary Lu” estão entre seus maiores sucessos, gravados por Zeca Pagodinho.
Luiz Grande veio do bloco Corações das Meninas, no bairro da Saúde, no Rio de Janeiro. Compositor da Imperatriz Leopoldinense, foi autor de vários clássicos do samba como “Maria Rita” e “Meu dengo”, gravadas por João Nogueira, e “Corcoviei”, gravada por Bezerra da Silva. Luiz se mostrou um verdadeiro perito no samba sincopado.
Barbeirinho do Jacarezinho era o poeta do Morro do Jacaré e campeão de oito sambas de enredo na Unidos do Jacarezinho. Colocava a realidade do dia-a-dia nos sambas, com grandes pitadas de humor. É autor de “Fiquei amarrado na sua blusinha”, gravada por Zeca Pagodinho e “Seqüestraram minha sogra”, gravada por Bezerra da Silva.
Marquinhos Diniz, que atualmente tem investido na sua carreira solo, vem prestar uma grande homenagem a estes tão queridos parceiros que já não estão mais entre nós.


Serviço
Marquinhos Diniz
Data: 05 de setembro
Horário: 19h
Duração: 80 min
Classificação indicativa: Livre
Ingresso: R$30 inteira e R$15 meia
Local: Teatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 - Centro, Niterói

Musical “BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” faz curta temporada no Teatro Municipal de Niterói


Pela primeira vez em Niterói, o musical “BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” fará 03 únicas apresentações no Teatro Municipal de Niterói, nos dias 06, 07 e 08 de setembro.
O espetáculo conta a juventude de Belchior através de uma dramaturgia formada por trechos de entrevistas do próprio cantor. Entrelaçado aos seus pensamentos acerca de um mundo desconcertado, acompanhamos também a apresentação de seu show em diversas fases de vida diferentes.
O ator e cantor Pablo Paleologo dá vida ao cantor cearense, enquanto o ator Bruno Suzano interpreta o Cidadão Comum, personagem recorrente nas canções de Belchior e de alguma forma seu alter ego.
Acompanhando os dois atores, o musical conta também com a participação de uma banda ao vivo com seis músicos - Dudu Dias (baixo), Cacá Franklin (percussão), Emília B. Rodrigues (bateria), Mônica Ávila (sax/flauta), Nelsinho Freitas (teclado), Rico Farias (violão/guitarra) - que realizam 15 músicas ao vivo, são elas: ‘Alucinação’, ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’, ‘A Palo Seco’, ‘Na Hora do Almoço’, ‘Todo Sujo de Batom’, ‘Coração Selvagem’, ‘Medo de Avião’, ‘Mucuripe’ (de Belchior e Raimundo Fagner), ‘Conheço o Meu Lugar’, ‘Como Nossos Pais’, ‘Populus’, ‘Paralelas’, ‘Velha Roupa Colorida’, ‘Sujeito de Sorte’ e ‘Galos, Noites e Quintais’.
“BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” marca o resgate de Antonio Carlos Belchior, trazendo a tona seu discurso ainda atual em relação a política brasileira.
Belchior acreditava na força do amor e na potência transformadora da arte na vida das pessoas. Diante de um cenário repleto de medo e inseguranças sobre o futuro do país, a voz desse belíssimo poeta se faz necessária para pensarmos um mundo igualitário.
O musical conta com a direção de Pedro Cadore (diretor do longa-metragem B.O.), que também assina a organização de textos ao lado de Cláudia Pinto. Mais do que sua biografia, a peça pretende mostrar ao espectador a filosofia de um dos ícones mais misteriosos da Música Popular Brasileira.
O cantor e compositor Belchior nasceu dia 26 de outubro de 1946, em Sobral, norte do Ceará, e já no início da década de 70 veio para o eixo Rio-São Paulo tentar emplacar suas canções em festivais de música. Seu sucesso inicial aconteceu quando a cantora Elis Regina interpretou duas de suas músicas em seu espetáculo ‘Falso Brilhante’: “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais”.
Belchior faleceu há dois anos, mas seus últimos dez anos de vida já foram de quase silêncio total para a mídia, com raras notícias, entrevistas ou shows.
Na primeira temporada, no Teatro João Caetano, os filhos do homenageado, Camila e Mikael Henman Belchior assistiram ao espetáculo e comentaram o quão emocionante foi a experiência:
“Nos emocionamos em ver uma produção sobre a obra do nosso pai tão alinhada com a proposta artística dele. O foco nas palavras de Belchior, tanto de músicas quanto de entrevistas, enaltece o compromisso do espetáculo com a filosofia do artista. Desejamos vida longa ao musical “Ano Passado Eu Morri, Mas Este Ano Eu Não Morro” e que ele alcance o Brasil inteiro. Parabéns a todos pelo lindo trabalho e empenho, que tenha sido a primeira temporada de muitas por vir!”
“BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” é uma produção de João Luiz Azevedo, que promete trazer uma sessão de nostalgia aos fãs e aos que não conhecem uma poesia inigualável. Um musical diferente, simples e necessário.


Serviço
BELCHIOR: ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO – O Musical
Data: 06, 07 e 08 de setembro
Horário: sex 20h; sáb 19h; dom 18h
Duração: 70 min
Classificação indicativa: 12 anos
Ingresso: R$60 inteira e R$30 meia
Local: Teatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 - Centro, Niterói

PROJETO CHÃO DE ESTRELAS NA SALA CARLOS COUTO


A Sala Carlos Couto recebe no dia 3 de setembro, o projeto Chão de Estrelas. A apresentação acontece às 17 horas e tem distribuição de 80 senhas, meia hora antes do espetáculo.
O grupo formado por 13 integrantes se apresenta na cidade desde 2012. O evento é apresentado, desde o começo, por Antônio Soares, na qualidade de escritor, poeta, cantor e presidente do Templo da Seresta, membro das Academias Niteroiense e Fluminense de Letras. O Projeto Chão de Estrelas pode ser classificado como músico-lítero-humorístico, por constar com um desfile variado de MPB, com predominância para as páginas românticas das antigas serenatas de rua.



SERVIÇO
PROJETO CHÃO DE ESTRELAS NA SALA CARLOS COUTO
Datas: 3 de setembro
Horário: 17h
Duração: 60 min
Classificação etária: Livre
Distribuição de 80 senhas meia hora antes da apresentação – Sujeito a Lotação
Local: Sala Carlos Couto (anexa ao Teatro Municipal de Niterói)
Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói
Tel: 2620-1624

Cia de Ballet de Niterói recebe a franco-brasileira Dos à Deux para uma intervenção artística na Praça Arariboia


Na próxima quarta-feira, dia 28 de agosto, das 16 às 18h, a Companhia Dos à Deux irá realizar um bate-papo com os artistas da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói (CBCN) sobre suas pesquisas investigativas no campo das artes cênicas. Dando sequência ao encontro, que acontece na sede da CBCN, a Dos à Deux foi convidada pela CBCN para montar uma Tentativa de Poética Urbana – performance – com os bailarinos da Companhia e participação especial dos músicos do Projeto Aprendiz. A apresentação será na Praça Arariboia, em frente à saída das Barcas (Niterói), no dia 30 de agosto, sexta-feira, às 16:30, com duração de aproximadamente 60 minutos. O mote para esta apresentação será o AFETO e as diversas poéticas que circundam este sentimento.
Esta é a primeira vez que a CBCN se lança no desafio de ocupar artisticamente um espaço diferente do palco tradicional do teatro, apresentando sua primeira intervenção urbana de forma poética, contemporânea e totalmente acessível. O teatro gestual, proposto pela Dos à Deux, imprime diversos elementos sensoriais capazes de fazer do cotidiano se tornar uma memória de percepção artística. A localização escolhida é uma região central, com grande fluxo de pessoas e será totalmente gratuito, visando ressaltar a arte niteroiense e promover uma maior aproximação da Companhia com seu público.
Sediada na França, a Companhia Dos à Deux foi fundada em 1998, pelos bailarinos brasileiros André Curti e Artur Ribeiro tendo como foco a pesquisa sobre o teatro gestual. Seus trabalhos são baseados em pesquisas poéticas que usam os gestos pessoais e naturais como gatilho para a elaboração de escritura e de composição de uma sequência dramática gestual. Ao longo desses 20 anos, criaram diversas obras artísticas surpreendentes que já percorreram mais de 50 países pelo mundo a fora.

A sede da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói fica situada no Centro Cultural Abrigo dos Bondes, prédio anexo ao Supermercado Guanabara, Centro, Niterói.

IV Festival de Orquestras Programa Aprendiz no Teatro Municipal de Niterói


O IV Festival de Orquestras do Programa Aprendiz acontecerá no dia 04 de setembro, quarta-feira, às 19h, no Teatro Municipal de Niterói, encontro de todos os grupos orquestrais do Aprendiz.
Os grupos de referência a se apresentar são: Orquestra Guerra PeixeOrquestra InterculturalidadesOrquestra Icaraí (composta por alunos das Escolas Municipais Julia Cortines e Paulo de Almeida Campos); Orquestra Villa-Lobos (composta por alunos da Escola Municipal Villa-Lobos); Orquestra Pendotiba(composta por alunos das Escolas Municipais Sítio do Ipê e Diógenes de Mendonça); a Orquestra Sinfônica  e a Orquestra Popular Aprendiz. Desta forma, o público poderá apreciar diferentes formações orquestrais, infantil, juvenil e máster.
Para a apresentação, os grupos prepararam um repertório eclético que vai de canções infantis a grandes clássicos nacionais e internacionais.
O festival reúne todos os grupos orquestrais do Programa Aprendiz, são três orquestras infantis das escolas municipais e quatro orquestras da Sala Aprendiz.


Serviço
IV Festival de Orquestras Programa Aprendiz | Música na Escola
Data: 04/09/2019
Horário: 19h
Duração: 2h20min
Classificação indicativa: Livre
Ingresso: R$4 inteira e R$2 meia
Local: Teatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 - Centro, Niterói

Duas novas exposições no MAC Niterói: Federico Herrero e Eduardo Navarro



O Museu de Arte Contemporânea de Niterói abre, no dia 31 de agosto, a partir das 10h, as exposições “Tempo aberto”, do artista costarriquenho Federico Herrero; e “Em colaboração com o Sol”, do argentino Eduardo Navarro. Esta é a primeira vez que dois artistas estrangeiros, mais especificamente latino-americanos, abrem individuais ao mesmo tempo, no museu. A curadoria é assinada por Pablo León de la Barra e por Raphael Fonseca.

Para o salão principal do MAC Niterói, Federico Herrero idealizou uma exposição sobre a relação entre pintura, instalação,site specificity e efemeridade, borrando a linha onde a exposição começa e onde termina, não apenas no sentido de espaço ou campo, mas também em sua relação com o tempo.Trata-se da primeira individual dele em uma instituição no Brasil.

No icônico projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer em Niterói, o trabalho deFederico se desenvolve a partir dos murais dolocal. Podem representar fragmentos de um todo maior, com significado aberto e ligado por poéticas formais e narrativas que se espalham como campos para fora do museu, para a paisagem, e vice-versa. Essas formas instantâneas dependem da interação com o espaço e seu entorno. “A exposição que preparei para o MACse concentra na pintura e nas relações temporais que ocorrem entre o prédio e a paisagem onde está localizado, um exercício para se deslocar do local específico para o aspecto específico do tempo da pintura”, explica Herrero.

Para o artista, algumas das propriedades da tinta, como cor, matiz, brilho, leveza, transparência, fluidez e os fenômenos físicos que se instalam no espaço a partir delas são como pessoas e sociedades. Nas palavras de Herrero, “como as cores, somos constantemente afetados pelo nosso ambiente, o que quer que esteja ao nosso lado no espaço pode desencadear grandes diferenças em nossa personalidade. Pintadas em linha reta, em densas cores puras, as imagens evocam paisagens mentais, perspectivas que se relacionam tanto com a arquitetura quanto com o lugar onde está o edifício, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, abraçada por montanhas chamadas Pão de Açúcar, formas que saem da linha do horizonte abruptamente, mas com graça e beleza. Movendo-se pelo museu, o edifício orienta você em uma coreografia que lhe permite desfrutar de alguns dos destaques da paisagem”.

Já na varanda do MAC, que possui um enriquecedor diálogo com a Baía de Guanabara, Eduardo Navarro apresenta na mostra “Em colaboração com o Sol” uma série com cerca de 50 desenhos do artista – alguns deles diretamente relacionados à arquitetura de Niemeyer, que se tratam de ficções a respeito de sua forma –e desenhos diversos baseados na relação entre imagem e texto. “Como é comum a toda sua produção, as narrativas ficcionais e por vezes futuristas são de grande interesse para Navarro”, explica Raphael Fonseca, um dos curadores das mostras.

Por fim, um terceiro grupo de desenhos se relaciona diretamente à ação que será feita semanalmente por sete pessoas dentro do museu - são rascunhos, esboços e proposições a respeito de como esses corpos podem se comportar. Sete pessoas vestidas de dourado e segurando espelhos são responsáveis por compor uma coreografia a partir da entrada do sol dentro do espaço da varanda. Cada corpo se coloca em posição diferente e é responsável por fazer com que um raio solar passe de espelho para espelho. Dessa forma, como o título da exposição aponta, o Sol se configura como um oitavo e essencial elemento. Não é muito diferente quando se pensa no MAC Niterói - museu que se encontra de frente para a praia e que é famoso por constituir um cartão postal geralmente solar. 



Mais sobre os artistas:



Federico Herrero

Nasceu em 1978 em San José, na Costa Rica, onde vive e trabalha. Estudou pintura no Pratt Institute, Nova York, de 1997 a 1998. Em 2001, ganhou o prêmio especial para um artista jovem na 49ª Bienal de Veneza. Também participou da exposição Fare Mundi / Nuevos Mundos no Pavilhão da América Latina da 53ª Bienal de Veneza em 2009.

A prática artística de Herrero abrange pintura sobre tela, pintura pública de murais e instalações escultóricas. Seu trabalho foi exibido internacionalmente em instituições como o Museu de Arte Contemporânea de Chicago, Witte de With, em Roterdã, Museu de Arte Contemporânea de Detroit; Wattis Institute for Contemporary Arts, São Francisco, EUA; Museo de Arte y Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica; Kunstverein Freiburg; Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil; e Para / site, Hong Kong. Em 2014 ele participou da exposição Under the Same Sun: Arte da América Latina Hoje, no Museu Solomon R. Guggenheim, em Nova York, que viajou para a South London Gallery, em Londres, em 2016. Federico Herrero é representado pela Galeria Luisa Strina, São Paulo, Sies + Höke, Düsseldorf, e James Cohan, Nova York.

Vê suas pinturas, que variam de pequenas telas a espaços urbanos monumentais, como paisagens abertas que nunca terminam, sempre crescendo e se transformando em algo novo. Em certo sentido, essas obras crescem para além da tela ou da parede vertical e seguem para as superfícies horizontais do piso e do teto, estendendo seus campos coloridos abstratos aos espaços urbanos e à vida pública. A cor é abordada pelo artista como som e volume. Para criar esse trabalho, assim como suas outras composições, Herrero considera o peso da cor, assim como os diferentes tipos de energia que o colorido pode absorver ou vir a expressar.

Eduardo Navarro


Por meio de instalações, performances, esculturas, desenhos e objetos, o artista busca produzir novas possibilidades de percepção sobre o mundo que rodeia todos. Sua obra confronta uma diversidade de entidades naturais, científicas e sociais a partir da experiência sensível. Para realizar essas abordagens, Navarro recorre ao auxílio de especialistas de diferentes áreas com a intenção de alterar práticas e comportamentos preestabelecidos na sociedade.

O grande desafio na sua prática é o do próprio artista, espectador e objeto artístico tornarem-se aquilo que está sendo investigado. Dessa forma, Navarro propõe mudanças capazes de proporcionar transformações de estados sensórios, possibilitando novas compreensões sobre o que se considerava conhecido.

Entre as principais exposições estão “Predição instantânea do tempo, Pivô” – SãoPaulo, SP, Brasil (2019); “Portadores de sentido – Arte contemporáneo en la Colección Patricia Phelps de Cisneros”, Museo Amparo, Puebla, Mexico; “IntoOurselves”, em Drawing Center, New York, NY, USA (2018); “Metamorfosi – Lasciatechetutto vi accada /Metamorphoses– Let Everything Happen to You”, Castello diRivoliMuseo d'Arte Contemporanea, Turin, Italy (2018); “Océans – Une vision du monde au rythme des vagues, Le Fresnoy” – Studio national des arts contemporains, Tourcoing, France (2018); “Sond Mirror (Espelho de Som), na Bienal de São Paulo (2016); entre outras.

Serviço: 
Abertura das exposições: “Tempo aberto”, de Federico Herrero; e “Em colaboração com o Sol”, de Eduardo Navarro.
Curadoria de Pablo León de la Barra e Raphael Fonseca
Abertura: dia 31 de agosto de 2019, sábado, às 10h
Exposições: de 1 de setembro a 8 de dezembro de 2019
Local: MAC Niterói
Endereço: Mirante da Boa Viagem, sem número
Visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h

A bilheteria fecha 15 minutos antes
Ingressos: R$ 10 (inteira). Estudantes, professores e pessoas acima de 60 anos pagam meia (R$ 5).  Entrada gratuita para estudantes da rede pública (ensino médio), crianças de até 7 anos, portadores de necessidades especiais, moradores ou nascidos em Niterói (com apresentação do comprovante de residência) e visitantes de bicicleta. Na quarta-feira, a entrada é gratuita para todos.
Informações: (21) 2620-2400| mac@macniteroi.com.br | | facebook.com/macniteroi.oficial

Marejada cultural dos Pescadores tradicionais de Itaipu



Nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, a “Associação Livre dos Pescadores e Amigos da Praia de Itaipu” promove a 5ª edição da Marejada Cultural.  Além da cozinha típica, a tradicional festa, selecionada na 1ª edição do Ações Locais da Cultura Niterói, vai ter exibição de documentários e apresentação de grupos musicais. Além disso, o público vai poder acompanhar corridas de barcos, futebol, gincana e campeonato de dominó com a participação de pescadores, familiares e moradores da comunidade pesqueira.  
No festival gastronômico, 8 barracas vão preparar deliciosos frutos do mar, à base de peixes, mexilhões, polvos e lulas. A Marejada Cultural tem o objetivo de dar visibilidade às tradições festeiras dos fundadores da aldeia que deu origem a Vila de Pescadores e ao Bairro de Itaipu, além de incentivar a proteção dos recursos naturais e sua conservação, potencializando o desenvolvimento ecológico, os aspectos históricos e socioculturais da Região Oceânica.  



Programação:

Dia 31 de agosto (sábado)

Das 9h às 18h - Museu de Arqueologia de Itaipu

O Museu de Arqueologia de Itaipu apresenta as exposições Percurso do Tempo: Revelando Itaipu; Faces de Itaipu: As Expressões do Passado pelas Lentes de Ruy Lopes; e Herança da Terra. Todas abordando as temáticas com as quais o museu trabalha que são as ocupações pré-históricas locais, as comunidades tradicionais da região e o histórico do Recolhimento de Santa Teresa, local onde o museu se situa.

09h - Torneio de futebol

local: Areia de Praia - Canto de Itaipu
A paixão nacional tendo como campo as areias da praia de Itaipu, em uma tradicional e divertida pelada à beira-mar. 

10h - Torneio de canoagem de pesca

local: Areia de Praia - Canto de Itaipu
Serão três canoas, com quatro competidores cada uma, disputando qual a mais veloz na remada do mar, resgatando como esporte uma tradição dos pescadores de Itaipu. 

11h - Roda de conversa: Economia Solidária no Canto de Itaipu:  memória e re (existência) 

local: Museu de Arqueologia de Itaipu
Considerando as diversas tradições e experiências de economia solidária nesta comunidade, tais acontecimentos culturais e sociais ganham novos significados ao longo do tempo.  Presença de lideranças locais, movimentos sociais e frentes parlamentares. 

Das 14h às 15h30 e das 16h às 17h

Samba com Paulo Zerbini
Cantor, compositor, instrumentista e percussionista, Zerbini é nascido e criado no bairro de Santa Rosa. Frequentou escolas de samba como Acadêmicos do Cubango e de rodas de Samba da cidade como “do Beltrão”, “Candongueiro”, “Quintal do Parque”, entre outras. No repertório, grandes sucessos do samba de raiz e MPB, como: Wilson das Neves, Zé Keti, Chico Buarque, João Nogueira, Beth Carvalho, Almir Guineto, Djavan, João Gilberto, Gonzaguinha, entre outros.
Formação: Vitinho (surdo,tantã e voz), Fabio Vasconcelos (violão e voz), Robertinho (cavaquinho e voz) e Rodrigo Phrango (pandeiro, percussão geral e voz) e Paulo Zerbini (repique de mão e voz)

18h - Cineclube: Mostra de Cinema do Mar:Caiçaras àsmargens do Brasil + curtas-metragens
local: Museu de Arqueologia de Itaipu  
O documentário aborda a vida e a cultura da população caiçara que reside no litoral sul do estado do Rio de Janeiro e em várias comunidades espalhadas por toda a costa do estado de São Paulo. O trabalho revela os fatores que colocam em risco suas tradições, como turismo excessivo, especulação imobiliária, grilagem de terras, implantação de parques de conservação em locais habitados tradicionalmente por esse povo e ameaça da indústria petrolífera. (duração: 88 minutos)

18h - Marejada Reggae 19 

Criada a partir da reunião de amigos, a banda nasceu na programação da Marejada Cultural edição 2019.Formada por músicos com ampla bagagem musical em Niterói, o grupo traz em seu repertório canções clássicas nacionais e internacionais que falam de justiça, de amor, de resistência, do mar e da natureza.
Formação: Mario Seixas (voz), Paulinho Ganaê (voz), Careca Camillo (voz e violão), Fabinho Muniz (bateria), Fabio Azevedo (baixo), Marvin Foster (guitarra), Ricardinho Andrade (Guitarra) 

Dia 1 de setembro (domingo): 

9h - Torneio de Dominó

local: Bar da Nazé  
O esporte preferido entre os pescadores nos dias em que o mar não está para peixe 


10h - Roda de Capoeira, Grupo Centro Cultural Senzala, Contramestre Tetel (Quintal dos Pescadores)

11h - Bia Bedran
Atração infantil
Bia Bedran apresenta seu espetáculo musical composto de histórias, brincadeiras, suas canções já conhecidas junto às crianças e educadores e outras inéditas. Valorizando a presença física dos livros como dentro de uma grande biblioteca, os contos e as personagens ganham vida numa contínua viagem musical. Na percussão, Paulão Menezes; na rabeca, no bandolim e vocais, Guilherme Bedran; no acordeon, teclado e vocais, Tadeu Santiago; e o seu inseparável violão carinhosamente chamado por ela de João Sebastião Benedito de Souza.

Das 11hàs 18h - Museu de Arqueologia de Itaipu

11h - Roda de conversa: Roda de Mulheres
local: Museu de Arqueologia de Itaipu  
O encontro tem como objetivo apresentar e debater as mudanças e permanências experimentadas no cotidiano destas mulheres, bem como suas relações com a pesca, família e a comunidade do entorno, mediante o desenvolvimento de suas vivências e consequente pertencimentos, em meio ao espaço da praia de Itaipu. Este encontro será mediado pelo antropólogo Professor Ronaldo Lobão, da Universidade Federal Fluminense (UFF), com intuito de registrar os relatos e testemunhos relativos à história dessas mulheres, que trazem consigo mais de meio século de tradições, memórias e transformações.

Das 14h às 15h30 e das 16h às 17h

Samba com Paulo Zerbini
Cantor, compositor, instrumentista e percussionista, Zerbini é nascido e criado no bairro de Santa Rosa. Frequentou escolas de samba como Acadêmicos do Cubango e de rodas de Samba da cidade como “do Beltrão”, “Candongueiro”, “Quintal do Parque”, entre outras. No repertório, grandes sucessos do samba de raiz e MPB tais como: Wilon das Neves, Zé Keti, Chico Buarque, João Nogueira, Beth Carvalho, Almir Guineto, Djavn, João Gilberto, Gonzaguinha, entre outros.
Formação: Vitinho (surdo, tantã e voz), Fabio Vasconcelos (violão e voz), Robertinho (cavaquinho e voz) e Rodrigo Phrango (pandeiro, percussão geral e voz) e Paulo Zerbini (repique de mão e voz)

Das 15h30 às 16h

Lançamento da Campanha pela Aprovação do Projeto de Lei: Gari do Mar; Caça à Pesca Fantasma Local: Palco dos Shows Artísticos descrição: Uma parcela significativa de artefatos de pesca como redes, linhas e anzóis são perdidas ou simplesmente abandonados erroneamente no ambiente marinho. Todo este material descartado no mar continua a capturar animais marinhos, perdendo, assim, sua função social e reduzindo a capacidade pesqueira local. O Projeto de Lei prevê a localização e a retirada destes resíduos sólidos subaquáticos. Presença confirmada de: Leonardo Giordano - autor do projeto de lei
Caio Salles - programa de pós graduação em Ecoturismo e Conservação pela UniRio e Instituto Mar Urbano

18h - Cineclube: Mostra de Cinema Mar: BAÍA URBANA + curtas-metragens

local: Museu de Arqueologia de Itaipu  
O documentário exibe a vida marinha resiliente de um ambiente maltratado pela poluição diária, com despejo de esgoto e de lixo. O diretor Ricardo Gomes teve a ideia de filmar o fundo do mar após observar diversas críticas internacionais sobre a baía no período que antecedeu as Olimpíadas do Rio. (duração: 73 minutos)

18h - Rafael Lira
Músico de Niterói, sempre esteve presente na cena da noite com intérprete, produtor fonográfico e violonista. No repertório, clássicos do Nordeste brasileiro como Alceu Valença, Geraldo Azevedo, João do Vale, Zé Ramalho entre outros. Mesclando também com a sonoridade do Blues, Folk e Rock n roll
Formação: Rafael Lira (voz e violão), Alex Loureiro (guitarra e baixo), Arthur Solano (guitarra e violão) e Fabricio Figueiredo (bateria)
Participações : Mauricio Xerife na Gaita e Isaías
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO:
deliciosos pratos com frutos do mar preparados pelas famílias de pescadores. 
(unidades/ porções de R$5,00 a R$40,00) 

CARDÁPIO:
Bobó de Camarão - Nazé
Linguiça de Camarão - Rafael
Polvo – Erika
Lambe Lambe - Nicinho
Bolinho de Peixe e Panqueca - Dorinha
Pastel de Mexilhão - Diele
Lula a Dorê - Marcelo
Sardinha Frita - Gete
Doces Caseiros - Márcia
Hambúrguer de Peixe - Elaine

Serviço
Marejada Cultural dos Pescadores de Itaipu
Data: 31 de agosto e 1º de setembro de 2019
Horário: das 9h às 21h 
Local: Praia de Itaipu e Museu de Arqueologia de Itaipu – Praça de Itaipu, sem número
ENTRADA GRATUITA