segunda-feira, 2 de maio de 2016

Palco Aberto recebe o instrumentista Daniel Scisinio com o show “Arte de ser feliz” no Teatro Municipal de Niterói




O projeto Palco Aberto, do Teatro Municipal de Niterói, recebe o show “Arte de ser feliz” do compositor e instrumentista Daniel Scisinio, na quinta-feira, 05 de maio de 2016, às 19h.

No repertório, composições próprias em parceria com Zé Katimba, Ivor Lancellotti, Bandeira Brasil, André da Mata e Moyseis Marques, além de canções de seu mais novo CD. Além de contar com o apoio de um excelente time de músicos, a apresentação terá a participação especial da cantora Dorina.

Daniel viu sua carreira começar em 2002, com a participação no grupo Candongueiro e a fundação do grupo Unha de Gato. Em 2006, Daniel gravou um CD solo, intitulado "Nova Poesia". O trabalho contou com participações de Wilson Moreira, Ivor Lancellotti, Luis Grande, Zé da Velha, Silvério Pontes, Ronaldo do Bandolim entre outros. Daniel foi finalista, durante três anos consecutivos – 2011 a 2013, do Concurso de Samba de Quadra e participou em março de 2014 do IV Galle Music Festival, realizado no Sri Lanka, representando a musica brasileira com o Grupo Roda Viva, onde foram bastante aplaudidos apresentando sambas e choros.

Serviço:
Daniel Scisinio em “Arte de ser feliz”
Data:
 05 de maio de 2016
Horário: 19h
Ingressos: R$ 30,00 (inteira)
Duração: 70min
Classificação etária: Livre
Local: Teatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua XV de novembro, 35 – Centro, Niterói
Tel: (21) 2621-5050

‘Manual Prático da Mulher Desesperada’ no Teatro Rondon Pacheco em Uberlândia

Adriana Birolli apresenta-se em Uberlândia em Maio 
Comédia ,
O Teatro Rondon Pacheco receberá o espetáculo ‘Manual Prático da Mulher Desesperada’ com os atores, Adriana Birolli (Lorena Domingos da novela Totalmente Demais) e Alex Contini, e direção de Ruiz Bellenda, no dia 22 de maio (domingo), às 18 horas.
Baseada na fusão de três contos da consagrada escritora e jornalista Dorothy Parker, a peça  narra de forma cômica o desespero de uma mulher solteira em uma noite de sábado. Além da direção, Ruiz Bellenda também é o responsável pela tradução e adaptação da montagem brasileira. 
‘Manual Prático da Mulher Desesperada’ rendeu a Adriana Birollli o Troféu Gralha Azul de melhor atriz, o prêmio é concedido pelo Governo do Estado do Paraná através do Centro Cultural Guairá.
Na peça a linguagem cênica escolhida pelo diretor foi a de ilustrar de forma contemporânea  as desventuras amorosas da protagonista Alice, personagem de Adriana Birolli. Já Alex Contini vive os personagens Celinho e Everton.
Através do texto e da interpretação dos atores, a direção conduz o espectador ao exame das situações e das contradições que a mulher emancipada vive ao pagar o preço de sua condição de ser humano livre. No início do espetáculo, rituais de beleza femininos praticados na tentativa de seduzir o sexo oposto são demonstrados. Máscara facial, depilação, cremes, prancha no cabelo e maquiagem são aplicados em cena por Alice.
Ainda para demonstrar essa concepção, foram desenvolvidos figurinos que registram os estados de espírito da protagonista, cenários ilustrando as situações do texto nos mais variados ambientes, iluminação que recria a atmosfera peculiar dos contos de Dorothy Parker e vinhetas que são projetadas durante a peça contando o passado da heroína.
Para Ruiz Bellenda, a montagem pode ser definida como “um cabaré de ideias panfletárias sobre a condição feminina, montado no formato de show de humor. Ao escolher a utilização do conteúdo acima da forma, a direção opta por fornecer ao público ideias instigantes, divertindo-o ao mesmo tempo”.

SINOPSE
Num sábado à noite, Alice (Adriana Birolli) aguarda o telefonema do namorado. O desespero por sentir-se sozinha enquanto não recebe a ligação a corrói, e para se distrair ela vai a um salão de beleza desabafar com o manicure Celinho (Alex Contini) e falar de seus problemas, especialmente com relação aos homens.
Mais tarde, quando percebe que seu companheiro não vai ligar, Alice resolve ir para uma boate, onde conhece Everton (Alex Contini), um verdadeiro ogro que a convida para dançar de forma bizarra. De qualquer forma Alice prefere continuar essa noite totalmente esquecível com o homem que dança terrivelmente mal do que dar o braço a torcer e enfrentar sozinha seus demônios.
Ao final, após tanto "desespero", Alice começa uma reflexão sobre suas atitudes, se todo seu esforço para esquecer o namorado está valendo a pena e se não seria melhor estar desacompanhada.




Serviço:
O quê: ‘Manual Prático da Mulher Desesperada’ – com Adriana Birolli e Alex Contini
Quando: Domingo – 22 de maio, às 18h
Onde: Teatro Rondon Pacheco – Rua Santos Dumont, 517 – Uberlândia (MG)
Ingressos em www.megabilheteria.com e na bilheteria do teatro na semana do evento de 10h às 18h
Preços: R$60 (inteira) e R$30 (meia)
Classificação: 12 anos
ACEITA-SE CARTÕES (débito e crédito: Visa, Mastercard e American Express) e ainda VALE CULTURA! Clientes da Porto Seguros têm 50% de desconto em até dois ingressos.

Sam Alves apresenta a "ID Tour" no Teatro Municipal de Niterói


No sábado, 07 de maio, às 20h, o Teatro Municipal recebe a "ID Tour", turnê de divulgação do segundo álbum do cantor Sam Alves. Lançado em março de 2015 pela gravadora Universal Music.
O CD traz um repertório mais autoral, como a inédita "I Wanna Fall" (Sam Alves), além de novas parcerias, como "Não vou parar" (Dalto Max / Sam Alves / Paulo Mac). Também estão incluídas ‘Frágil’ (Dalto Max/ DBlack/ Alessandro Portugal), ‘Nosso vídeo’ (Dalto Max/ DBlack/ Felipe Zero), que alcançou o topo das paradas de sucesso, e ‘Esse Mistério’ (Dalto Max/ Sam Alves/ Victor Gobby), novo single que acaba de ganhar versão em videoclipe.
              A campanha de lançamento do videoclipe de ‘Esse Mistério’, que gerou grande expectativa, teve a adesão de artistas como Carlinhos Brown, Claudia Leitte, MC Leozinho e dos apresentadores Fátima Bernardes e Tiago Leifert, entre outros. “Contei com a parceria desses amigos, desses artistas que torcem a apreciam minha carreira, minha música. Foi uma parceria muito bacana”, conta Sam. Dirigido por Drico Mello, que já trabalhou com Claudia Leitte e a dupla Victor & Leo, o videoclipe de ‘Esse Mistério’ lançado no Vevo e no programa TVZ, do canal Multishow.  
               As novidades não param por aí, Sam Alves mudou o visual, adotando um corte de cabelo mais curto e moderno, na medida para sua figura jovem e dinâmica, e se prepara para registrar os shows da nova turnê num DVD.
              Com a carreira em ascendência desde a sua vitoriosa passagem pela segunda edição do ‘The Voice Brasil’, Sam Alves confirmou sua crescente popularidade ganhando o Prêmio Multishow 2014, na categoria “Experimente”, com 800 mil votos. Os números se tornam ainda mais expressivos na Internet, onde Sam possui mais de 2 milhões de seguidores no Facebook, 360 mil no Instagram e 104 mil no Twitter – até a última contagem. Sam Alves também teve um dos Hangouts mais concorridos do Google. O bate-papo online com o artista levou a hashtag “#vocêmerecemais” aos Trend Topics, atingindo mais de 10 mil tweets espontâneos. Sam também esteve entre os indicados ao Prêmio Multishow 2015 na categoria ‘Melhor Cantor’.
               Depois de passar por cidades como Recife e Salvador, Sam Alves traz sua ‘ID Tour’ para a Niterói. 



Serviço:

Sam Alves – "ID Tour"
Data:
 07 de maio de 2016
Horário: 20h
Ingresso: R$ 60 (inteira)
Classificação etária: Livre
Duração: 75 minutos
Local: Teatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua XV de novembro, 35 – Centro, Niterói
Tel: (21) 2620-1624

A Mulher Diabo estréia performance inédita na Festa Infame, na Gamboa

Na sexta-feira, dia 6 de maio (sexta-feira) o Rio de Janeiro recebe a apresentação da performer Larissa Maxine. A intervenção artística acontecerá na Festa Infame, na Gamboa, onde subirá ao palco transmutada em sua personagem, A Mulher Diabo, num show sensual e inteligente. “Usarei dois figurinos, o primeiro tem muito de dominadora, o segundo é surpresa. Para o meu solo escolhi a música “Ugly Boy”, da banda sul-africana Die Unterwoord”.
Atriz e bailarina de formação, Larissa tem uma relação completamente conectada entre música, performance e política. “No solo inédito que farei no dia 06, quero descortinar esse véu que existe em cima da mulher vista como pecadora, recatada e do lar. Ainda temos uma concepção religiosa extremamente enraizada em nossa cultura, o que possibilita situações de abuso, machismo e violência doméstica. Então vou levar pela primeira vez aos palcos da infame a minha personagem A Mulher Diabo. O estupro não está na minha roupa e sim no ato de violência do homem”.
Maxine dança praticamente a noite toda no palco, mas o solo é o grande momento. “Homens e mulheres apreciam o strip-tease e se divertem com a maneira brincalhona com que faço isso ao vivo”.

'A Mulher Diabo' performer Larissa Maxine


SERVIÇO:
Festa Infame com apresentação inédita 'A Mulher Diabo', da performer Larissa Maxine.
Local: Espaço Feijó.
Endereço: Rua Sacadura Cabral, 147 Gamboa, Rio de Janeiro.
Data: Sexta-feira, 6 de maio de 2016
Horário: 23h
Ingresso: R$ 40 na lista até 1am (listainfame@gmail.com); R$ 50 na lista até 2am.; R$ 60 sem lista ou depois das 2am.
Censura: 18 anos.

Telefone para informações: 2223-2704.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Espetáculo infantil "As Princesas e os Super-Heróis" no Teatro Municipal Maria Clara Machado na Gávea

espetáculo infantil "As Princesas e os Super-Heróis" estreou em 2015 fazendo apresentações em várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.  Iniciando 2016 fará sua estreia na cidade do Rio de Janeiro no Teatro Maria Clara Machado no dia 09 de abril e cumprirá temporada até 01 de maio, aos sábados e domingos, às 16 horas.
A Princesa Zuleika arquiteta um terrível plano que pode acabar de vez com a magia das histórias infantis.  Zuleika é uma princesa que nunca teve um reino, um castelo, nem um príncipe, também não possui nenhum dom especial, nem beleza e nem sequer conheceu seu final feliz.  Sua história nunca terminou de ser escrita e isso fez dela uma pessoa triste e vingativa.  Disposta a ocupar o lugar de alguma princesa famosa que tenha tudo aquilo que ela nunca teve, começa a colocar seu plano em ação, convencendo um grupo de Super-Heróis a tornarem-se seus aliados...
Em cena Batman, Lanterna Verde e Homem Aranha se aventuram nas histórias da Cinderela, da Branca de Neve, da Ariel e da Rainha Elsa. Será que Zuleika conseguirá acabar com os finais felizes das princesas?



"As Princesas e os Super-Heróis" (divulgação)

SERVIÇO:
Espetáculo "As Princesas e os Super-Heróis"
Local: TEATRO MUNICIPAL MARIA CLARA MACHADO
Endereço: Rua Padre Leonel  Franca,  240 - Gávea
Telefone:2274-7722
Capacidade: 117 pessoas
Temporada: De 09 de abril a 01 de maio de 2016

Dias/horário: Sábados e domingo às 16 horas

Ingresso: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia)

Duração: 60 minutos

Classificação etária:LIVRE

“Bill Plyminpton - O Rei da Animação Independete” na Caixa Cultural do Rio de Janeiro e em São Paulo


A CAIXA Cultural apresenta a mostra Bill Plympton - O Rei da Animação Independente, trazendo, pela primeira vez ao Brasil, uma retrospectiva completa do animador. Entre curtas e longas metragens, serão exibidos ao todo 45 filmes, sendo sete longas-metragens e 38 curtas. No Rio de Janeiro as exibições são de 12 a 24 de abril de 2016, na CAIXA Cultural RJ, e em São Paulo, a mostra acontece de 14 a 20 de abril de 2016, no CAIXA Belas Artes.
Bill Plympton é considerado pela crítica especializada e pelo mercado cinematográfico o rei da animação indie. Ele negou contratos milionários com a Disney e concorreu ao Oscar duas vezes com seus trabalhos autorais. A Mostra Bill Plympton - O Rei Da Animação Independente é uma produção da Boulevard Filmes, com curadoria do diretor e animador brasileiro Marcelo Marão e patrocínio da Caixa Econômica Federal e Governo Federal. O evento acontece em um momento importante da valorização do autor de animação no Brasil.
“Dois meses após a primeira indicação de um longa de animação brasileiro ao Oscar – um longa realizado com estilo próprio e sem se submeter à estética industrial ou comercial – teremos a maior retrospectiva já apresentada no país de um norte-americano que é a essência da resistência independente da animação mundial. O mote de convergência é a própria voz, o próprio traço, as próprias ideias, tão originais quanto excêntricas e ousadas”, declara o curador Marão. “Quando vi as animações de Bill Plympton pela primeira vez em uma sessão do Anima Mundi há vinte anos, fiquei pasmo. Eu não sabia que aquilo era permitido! Era diferente de tudo que eu já havia visto! É uma alavanca para qualquer aspirante ou profissional de animação. E é exorbitantemente pândego, excepcionalmente hilariante para o grande público. Quanto mais as pessoas veem filmes do Plympton, mais filmes dele querem assistir! Não vou me surpreender se – após esta mostra – o próximo longa-metragem do Bill conseguir pela primeira vez na história, distribuição nos cinemas brasileiros”, afirma.
Como parte da programação, serão realizados debates sobre animação e uma Master Class com Bill Plympton, no Rio de Janeiro e outra em São Paulo.  A proposta é promover o contato do público não apenas com os filmes exibidos, mas, também, com as questões que envolvem a animação e a obra do animador. Em São Paulo, a Master Class acontece no dia 15 de abril (sexta-feira), às 18h30, no CAIXA Belas Artes, e no Rio será no domingo (17), também às 18h30, na CAIXA Cultural.
O debate Produção De Animação Autoral acontece em São Paulo, na quinta-feira (14) com a participação de animadores como Rosana Urbes, Fábio Yamaji, Thomas Larson e César Cabral. No Rio de Janeiro, o debate será na quinta-feira (21) com a presença dos animadores Zé Brandão, David Mussel, Sandro Menezes, e será mediado pelo jornalista Rodrigo Fonseca. Nas duas cidades, o curador da Mostra, Marão, estará presente nas mesas.
Os debates e as Master Classes são gratuitos e as inscrições podem ser feitas através do site da mostrawww.mostrabillplympton.com.br




Serviço:
Bill Plympton - O Rei da Animação Independente
Rio De Janeiro

Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro
Data: 12 a 24 de abril de 2016
Horário: Consultar programação
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25,Centro – Rio de Janeiro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Ingresso: R$ 4/ R$ 2 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.
Classificação Indicativa: consulte a programação
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal

São Paulo
Local: CAIXA BELAS ARTES
Data: 14 a 20 de abril de 2016
Horário: Consultar programação
Endereço: Rua Da Consolação, 2423 - Consolação - São Paulo/SP
Telefone: (11) 2894-5781
Funcionamento: de segunda a domingo, das 14h às 23h30
Ingresso: R$ 10/ R$ 5 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.
Passaporte para todas as sessões da mostra: R$30,00.
Classificação Indicativa: consulte a programação
Acesso para pessoas com deficiência


sábado, 2 de abril de 2016

Dona Carola, A Peça no próximo domingo até 8 de maio no Teatro Operon na Ilha do Governador

O grupo "Os Carolas" apresenta pela primeira vez no Rio de Janeiro a peça “Dona Carola”. A peça do dramaturgo, compositor de samba-enredo e analista de carnaval Aloisio Villar, conta a história de um jovem que divide apartamento com amigo e tem sua vida transformada com a chegada da mãe.
O grupo é formado por artistas da Ilha do Governador e marcará a reabertura do tradicional "Teatro Operon" transformando-se em uma retomada do cenário cultural da Ilha do Governador. O bairro sofreu nos últimos anos com falta de espaços culturais e perdas como o fechamento da "Casa da Tia Elbe" e fica nessa reabertura a esperança de dias melhores para a cultura da Ilha.
Sobre a ideia da obra, Aloisio explica: “Escrevi em 2014 e a peça vem sendo encenada desde então por vários grupos de teatro do Brasil e até exterior. Mas essas apresentações são especiais por serem na Ilha, reabrindo um lugar tão importante como o Operon e encenada por um grupo que vi nascer e tem um talento extraordinário.". O autor finaliza dizendo que considera "Dona Carola" uma peça "anárquica, debochada e politicamente incorreta como a vida às vezes precisa ser".
A peça terá sua estreia no domingo, dia 10 de abril, às 19h, no Teatro Operon, na Ilha do Governador, ficando em cartaz no local todos os domingos até dia 8 de maio (dia das mães) e depois viajará por outros teatros do Rio de Janeiro. A entrada custará R$ 20,00. A classificação é 16 anos.



Serviço:
Peça: Dona Carola com a cia de teatro "Os Carolas"
Local: Teatro Operon
Dias: Domingos, de 10 de abril a 8 de maio
Horário: 19 horas
Endereço: Rua Sargento João Lopes 315, Jardim Carioca, Ilha do Governador.
Ingresso: 20 reais
Classificação: 16 anos


sexta-feira, 1 de abril de 2016

Juca de Oliveira em Rei Lear de William Shakespeare no Teatro Municipal de Uberlândia

Oitenta anos de vida, dos quais quase sessenta dedicados às artes cênicas no Brasil. Tanta dedicação e talento não poderiam ser coroados senão com a interpretação de uma obra-prima de outro grande artista, quiçá o maior de todos os tempos quando o assunto é literatura inglesa.
Nesse sentido é que ‘Rei Lear’ de William Shakespearefoi o texto escolhido por Juca de Oliveira – assim como outrora por Paulo Autran, Sérgio Brito e Raul Cortez - para celebrar o que, para muitos, é o auge de sua carreira.
“Juca é hoje um dos maiores atores do Brasil e está celebrando uma vida inteira dedicada ao teatro com a interpretação de uma obra universal, comovente e atual, em especial, neste momento vivido pelo Brasil”, comenta Carlos Guimarães Coelho, produtor responsável pela chegada da peça ao Teatro Municipal de Uberlândia.
‘Rei Lear’traz à tona temas atemporais como poder, sanidade, velhice, lealdade, cobiça e ingratidão filial, e a adaptação do roteirista mineiro, Geraldo Carneiro – o qual Juca considera “nosso mais inspirado poeta e tradutor de Shakespeare” -, recorta momentos centrais da tragédia em que Lear divide seu reino entre as três filhas. 
“Há reduções e supressões que podem provocar alguma estranheza a um especialista. Mas em contrapartida, talvez tenhamos o personagem mais próximo de nós, em geral avassalados por sua grandeza. Aqui, Lear é sujeito e narrador de sua própria história. E vemos que o que parecia monstruoso na violência de seu tempo é cada vez mais parecido com os monstros da sociedade contemporânea”, analisa o próprio intérprete do texto que tem uma segura direção do competente, Elias Andreato.
Nesta, que é a primeira versão solo da história deste texto, Juca de Oliveira ainda surpreende o público interpretando seis personagens.
“O sonho de todo e qualquer ator, em qualquer parte da Terra, é fazer Shakespeare. Ele é o maior dramaturgo de todos os tempos, desceu profundamente no subterrâneo da alma humana, e é absolutamente atual. Este foi o maior desafio de toda a minha carreira, ninguém havia feito um espetáculo solo de ‘King Lear’”, disse o ator em entrevista.



Serviço:
O quê: Juca de Oliveira em Rei Lear de William Shakespeare
Quando: Sexta (08/04) e sábado (09/04) às 20h30; e domingo (10/04) às 19h30
Onde: Teatro Municipal de Uberlândia – Av. Rondon Pacheco, 7070 – Uberlândia – (34) 3235-1568
Ingressos em:
Salão La Torre (Center Shopping)
Provanza (Uberlândia Shopping)
Preços:R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada)
Aceita-se cartões!

segunda-feira, 28 de março de 2016

Reedição revisada e ampliada do livro “Rio de Janeiro: Centro Histórico Colonial - 1567-2015” será lançada nesta quarta

Lançada pela primeira vez em 1998, quando teve os seus 3 mil exemplares esgotados rapidamente, a obra de referência “Rio de Janeiro: Centro Histórico Colonial - 1567-2015”, de Nireu Cavalcanti, ganha uma edição revisada e ampliada. Na próxima quarta-feira, a partir das 17h, na Livraria da Travessa (Rua Sete de Setembro, 54, Centro do Rio), a Andrea Jakobsson Estúdio Editorial fará o lançamento da segunda edição, que terá tiragem de mil exemplares, ao preço de R$ 90 cada um.


Entre as diferenças para a obra original estão a inclusão de logradouros e a atualização das fotos das edificações remanescentes e do mapa. De acordo com o autor, o mapa contendo a área urbana em 1808, quando a cidade recebeu a Corte portuguesa, está superposto a uma foto aérea atualizada, que inclui todas as transformações havidas até o ano passado.


“O livro resulta de anos de pesquisa sobre a cidade, para a tese de doutorado sobre o Rio de Janeiro setecentista. Fiz fichas dos logradouros com todos os nomes que surgiam em documentos primários e em livros sobre o Rio. Percebi a necessidade para os estudiosos da cidade de um livro tipo dicionário sobre os logradouros e edificações surgidos no período colonial da Cidade Maravilhosa. Como sou arquiteto e urbanista, busquei usar, além do recurso textual, as imagens iconográficas como ilustração do texto”, explica o alagoano Nireu Cavalcanti.


O livro pretende suprir a falta de uma fonte de consulta, objetiva e concisa, que reunisse os logradouros, ao longo de sua existência, desde seus nomes originais até os atuais. Faltava um livro que juntasse todas essas informações, ligando-as a uma linguagem gráfico-visual (mapa, por exemplo) de fácil leitura e identificação. O público-alvo que se busca com esta obra são os amantes da “Cidade Maravilhosa”, desde o mais refinado intelectual até o aluno do primeiro grau; do guia de turismo à dona de casa.


Trecho do livro sobre a origem dos nomes dos logradouros
“É importante entender como se originaram os diversos nomes dados aos logradouros classificados por nossos antepassados, segundo algumas características, de caminho, estrada, azinhaga, campo, paragens, sertão ou rocio, antes de passarem a ser denominados rua, beco, travessa, largo, praça ou praia. Houve um momento em que as autoridades e a população, percebendo as transformações ocorridas na via, passaram a enxergar um caminho como rua, ou um campo como praia e a transição que percorrera de espaço rural ou semi-rural para urbano.


A primeira denominação, em geral, consistia em mera descrição de sua situação em relação a outros logradouros, acidentes geográficos, edificações importantes, marcos referenciais da cidade, ou mesmo formato. Assim, a uma via perpendicular à orla marítima chamou-se “Desvio do mar” e àquela, no alto do morro, “Cume do sal”. Havia o “caminho que vai para a Ajuda” (igreja) e o “que vai da Ajuda para o Desterro”, bem como o “caminho dos Arcos” (aqueduto da Carioca), da Forca ou da Polé, do Boqueirão e as Ladeiras do Seminário ou do Poço do Porteiro, o Beco do Cotovelo, a denunciar que apresentava grande inflexão.


Com o passar do tempo, o logradouro adquiria o nome da edificação mais significativa que por acaso nele existisse ou, porventura, que a ele conduzisse. Assim, foram batizadas a Rua da Cadeia, do Aljube, da Ópera, do Guindaste, do Cemitério, do Rosário, da Alfândega, do Senhor dos Passos, do Bom Jesus, da Candelária, de São Pedro, do Açougue, do Quartel, de Bragança, de Santa Efigênia, da Boa Morte, Detrás do Carmo e Detrás do Hospício... Como se vê, são nomes que, em sua grande maioria, referem-se às igrejas já existentes nesses logradouros.


Também era comum o povo passar a chamar uma via escolhendo o nome de algum de seus moradores a partir da notoriedade social adquirida. É o caso, por exemplo, da Rua da Assembleia, que antes foi conhecida como a Rua do Padre Bento Cardoso, de Marcos da Costa ou de Manoel Ribeiro. O mesmo se deu com a atual Rua Buenos Aires, que fora do Padre Luiz Mattoso, do Teixeira, de Ascêncio Matoso e do Sebastião Ferrão.


As profissões ou tipo de comércio deram, igualmente, origem a nomes dos logradouros: Rua dos Pescadores, dos Latoeiros, dos Ourives, das Violas, da Quitanda, dos Escrivães, do Sabão, das Carnes-Secas, dos Madeireiros, dos Ferreiros, o Beco dos Barbeiros, o Beco do Azeite, a Praia dos Mineiros e a Praia do Peixe. Até mesmo um fato pitoresco ou marcante para a cidade que ocorrera numa determinada área poderia ser motivo para o batismo do logradouro: Matacavalos, Mataporcos, Quebra-Canela, Rua do Fogo, Rua dos Três Cegos, Rua da Fidalga, Campo dos Ciganos, Rua da Escorregadeira ou Rua do Sucussarará que, para alguns historiadores, advém do fato de ter ali residido um médico especialista em curar doenças do reto, mas, para o qual concorro com outras hipóteses no decorrer deste trabalho”.


Sobre o autor
Nascido em 12 de maio de 1944, na cidade alagoana de Olivença, Nireu Oliveira Cavalcanti é arquiteto, urbanista, doutor em História Social, com ênfase em História urbana, e especialista em Planejamento Urbano e Regional e em Metodologia do Ensino Superior. Como arquiteto é o responsável pelos projetos (partidos arquitetônicos) do “Centro de Estudos do Petróleo” para o Instituto de Geociências da UFF, em 2005, e do campus avançado da UFF, em Rio das Ostras (RJ), em 2004), e pelo projeto para o Laboratório de Conforto Ambiental e Eco Eficiência, da Escola de Arquitetura e Urbanismo, da UFF, também em 2005.


Ex-Diretor (entre 2003 e 2007) e atualmente professor da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF, Nireu tem entre seus livros publicados os seguintes títulos: “O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da Corte” (Zahar, 2003, com reedição pela Biblioteca Rio450 – publicação oficial, em 2015); “Histórias de Conflitos no Rio de Janeiro colonial: da carta de Caminha ao contrabando de camisinha (1500-1807)” (Civilização Brasileira, 2013); “Arquitetos e engenheiros: sonho de entidade desde 1798” (Crea-RJ, 2007); “Crônicas históricas do Rio colonial” (Civilização Brasileira/Faperj, 2004); “Santa Cruz: uma paixão” (Relume Dumará/Prefeitura do Rio, 2003); “Rio de Janeiro centro histórico 1808-1998: Marcos da Colônia” (Anima/Dresdner Bank Brasil, 1998); “Construindo a violência urbana” (Madana, 1986), e “Casarão vermelho: centenário da construção do quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, 1908-2008”, com Renata Santos (Casa da Palavra: CBMRJ, 2008).


Nireu Cavalcanti ficou com o primeiro lugar na 42a Premiação Anual do Instituto de Arquitetos do Brasil, em 2004, com o livro “O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da Corte”, e recebeu em 2003 moção de congratulações pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro “pela qualidade intelectual, gráfica e artística da (mesma) obra”. Ainda teve seu nome entre as personalidades que se destacaram no Rio de Janeiro, em 2003, segundo a revista “Veja Rio”, e foi indicado para o Prêmio Faz Diferença, do jornal “O Globo”, em 2012, na categoria Ciência e Saúde.




Ficha técnica
Rio de Janeiro Centro Histórico Colonial, 1567-2015
Autor: Nireu Oliveira Cavalcanti
Andrea Jakobsson Estúdio Editorial – 148 páginas, R$ 90,00, formato: 21x28cm, ilustrado, colorido, mapa encartado
Edição: português
Apoio: Faperj
ISBN: 978-85-88742-69-7
Textos e pesquisa: Nireu Oliveira Cavalcanti
Impressão: Gráfica Santa Marta


domingo, 27 de março de 2016

Stand Up Comedy com Whindersson Nunes no Teatro Municipal de Uberlândia


Com quase sete milhões de inscritos em seu canal no Youtube e mais de 400 milhões de visualizações de vídeos, o youtuber, Whindersson Nunes, tornou-se um nome incontestável na internet.
Tudo começou aos 15 anos sem nenhuma intenção além de receber algumas “curtidas”, mas logo o sucesso veio e o transformou em um comediante tão fenomenal nos palcos quanto já era no Youtube.
Com pouco mais de um ano e meio na estrada com seu primeiro stand up comedy, Whindersson Nunes já acumula números expressivos: mais de 100 mil espectadores já o assistiram no teatro.
No último fim de semana, ele esteve em Brasília para fazer quatro sessões e acabou fazendo onze, com estimativa de público em torno de cinco mil pessoas prestigiando seu trabalho na capital do País.
Seu espetáculo, homônimo, intercala paródias de canções de sucesso na internet como “Tão linda” e “Música sem nome”, com esquetes de stand upcomedy sobre sua infância, conflitos com a mãe abordados de forma hilária e os medos de um menino do interior ganhando a liberdade.
No palco, Whindersson, que é nascido no Piauí, também faz referência aos grandes humoristas do norte e nordeste do Brasil que divertiram muitas gerações.
Para saber mais, acesse: www.whindersson.com.br




Serviço:
O quê: Stand Up Comedy com Whindersson Nunes
Quando: 03 de Abril (domingo) às 17h
Onde:Teatro Municipal de Uberlândia – Av. Rondon Pacheco, 7070 - Uberlândia - (34) 3235-1568
Preços:R$70 (inteira) R$35 (meia). Aceita-se cartões!
Ingressos em:
Na galeria do Uberlândia Clube (das 10h às 18h) - Rua Santos Dumont, 517 - Centro
No Teatro Municipal de Uberlândia (a partir do dia 28/03 das 11h às 18h)


Exposição em homenagem a atriz Berta Loran com 90 anos de humor na Sala Carlos Couto


A atriz Berta Loran completará 90 anos em março 2016 e será homenageada com a exposição “Berta Loran, 90 anos de talento, humor e amor”, que poderá ser vista a partir do dia 29 de março na Sala Carlos Couto.  A noite de abertura contará com a presença da atriz e com o lançamento do livro “BERTA LORAN: 90 ANOS DE HUMOR- Uma homenagem de João Luiz Azevedo ao Talento de Berta Loran”.
A exposição contará com fotos do acervo pessoal, objetos e recordações dos diversos trabalhos realizados por Berta no cinema, teatro e TV, cartazes, cartas e bilhetes, e ainda, depoimentos e caricaturas feitas por grandes artistas em sua homenagem.
O livro escrito por João Luiz Azevedo, idealizador da exposição e diretor do Projeto, contará a vida de Berta, seu nascimento na Polônia, sua chegada ao Brasil, o ingresso na carreira, as dificuldades, os principais trabalhos e prêmios, as grandes parcerias, curiosidades, além de conter a reprodução de depoimentos de grandes personalidades da cultura brasileira sobre a atriz.
Sobre a atriz
Em 1937, aos 11 anos, Basza Ajs mudou-se com a família para o Brasil, instalando-se num sobrado na Praça Tirandentes, RJ. Ingressou no teatro por incentivo do pai, no início da década de 1940, passando a adotar o nome artístico Berta Loran.
Seu primeiro papel para profissional foi interpretado em uma revista, em 1952, aos 26 anos, no palco do Teatro Carlos Gomes. Na TV fez sua estreia no programa Espetáculos Tonelux, na saudosa TV Tupi.  No cinema, estreou em 1955, no período das chancadas brasileiras. Depois de sucessos no teatro e de ter passado pela tv Record, em 1966, foi convidada por Boni para trabalhar na Rede Globo, em um programa intitulado Bairro Feliz Bairro, descobrindo seu talento humorístico.
De ai em diante Berta não parou mais, fez parte de mais de 15 filmes, 25 programas de sucesso entre eles Balança mais não cai, Faça Humor não faça guerra, Viva o Gordo, Escolinha do professor Raimundo, e inúmeras peças de teatro. Ao longo de sua carreira Berta contracenou com os maiores nomes do teatro, tv e cinema brasileiros, e podemos dizer, sem sombra de dúvida que a carreira desta grande atriz se confunde com a própria historia da cultura Brasileira.


Serviço
Exposição “Berta Loran, 90 anos de talento, humor e amor”
Abertura: 29 de março
Horário: 18 horas
Visitação: 30/03 a 29/05, de terça a sexta das 10h às 18h; sábado e domingo das 15h às 18h.
Entrada Gratuita
Local: Sala Carlos Couto (anexa ao Teatro Municipal de Niterói)
Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói

Tel: 2620-1624