terça-feira, 7 de junho de 2011

Sibite é a primeira rede social de investimento coletivo do Brasil, que capta projetos culturais

O Sibite é um portal que funciona na integração de quatros fatores: Projetos Independentes, Financiamento (crowdfunding), Rede Social e Informação.
O Financiamento via crowdfunding é feito com contribuições pelos meios de pagamento tradicionais. Com valores mínimos de R$ 1 e máximo de R$ 5 mil, é possível investir em cotas cumulativas até o limite do orçamento solicitado pelo autor. Uma vez atingido o valor integral do projeto, é possível viabilizar sua produção.
O formato inovador de financiamento permite que o público atue como coprodutor. Nessa nova experiência, a oferta de entretenimento é determinada pelo próprio público que vai consumí-lo, seja ele pessoa física ou jurídica.
A Informação no portal se dá através de notícias sobre a indústria cultural em todos os âmbitos que a acerca. O mix editorial é composto de aproximadamente 60% de cultura, 20% de internacional e 20% de nacional (política e economia). Dentro destas editorias, um conteúdo focado em editais, pitchings, festivais, concursos, fundos de incentivo, ofertas de emprego, além de reportagens, lançamentos, críticas e programação cultural. As notícias são editadas por uma equipe de jornalistas como acontece em uma redação de verdade. Podem ser sugeridas pelos usuários.
A missão do Sibite é incentivar o Consumo e a Interação no mercado de entretenimento e consolidar-se como a maior Plataforma Cultural de relacionamentos em 2012. Na inserção do projeto, será solicitado ao Autor um briefing (texto explicativo e sucinto), o orçamento, um cronograma de produção e a contrapartida a ser oferecida aos financiadores (pessoas físicas) do projeto. É ele o responsável pelo sucesso da divulgação e captação do seu projeto através da rede social junto aos usuários e do Sibite.
O investimento nos projetos é efetuado através de cartão de crédito, boleto de pagamento, transferência bancária ou débito em conta. A partir do momento que o investimento é feito, o Sibite atualiza e publica a informação. O Usuário acompanha em tempo real todos os movimentos a respeito dos projetos e ao Coprodutor é permitido acesso a informações restritas.
Em reportagem da Folha de S. Paulo (15/06/2010), dados da PricewaterhouseCoopers apontam que a América Latina, liderada pelo Brasil, foi a região que mais cresceu em termos de gastos com mídia e entretenimento no ano de 2009. Foi um upgrade de 3,9%, o que contabiliza US$ 50 bilhões, e a expectativa é que esse número continue crescendo nos próximos cinco anos. Até 2014, esta estatística sobe para 8,8% ao ano, somando US$ 77 bilhões. Desse total, US$ 35 bi serão gastos no Brasil, que soma 66 milhões de usuários. No mundo, são 1 bilhão.
Segundo o ALEXA, site de informações e dados sobre a internet, o ranking com os 20 sites mais acessados no Brasil comprova: os sites de relacionamentos sociais não param de crescer. Os heavy users (aqueles que acessam as redes sociais todos os dias) representam 50% do público que navega.
Hoje no Brasil não há portais de crowdfunding associados a redes sociais, como é o caso do Sibite, que fomentem a interação com seu público, estimulando-o a se tornar coprodutor cultural. Atualmente, há forte centralização regional dos investimentos em projetos culturais. A maioria dos recursos ficam restritos a iniciativas no sudeste do país.
Tanto o modelo de formatação dos projetos do Sibite quanto o de investimento são bem simples, o que desburocratiza o processo tradicional de enquadramento e captação em programas de fomento cultural.O consumidor passa a atuar ativamente no processo de produção de maneira interativa. Os mercados culturais usam hoje a web como ferramenta para potencializar o seu crescimento e a divulgação através das redes sociais.




O Sibite centraliza em um único site informações de mercado que são importantes aos proponentes de projetos culturais. Atualmente no Brasil, não há produtos similares. O país já apresenta alguns casos de sucesso de projetos culturais específicos que utilizaram-se do modelo de negócios crowdfunding. Diversos shows e um filme já conseguiram sair do papel através de recursos coletivos captados na internet.
Segundo relatórios do Ministério da Cultura, em 2010, mais de 40 mil projetos foram inscritos para captação. Destes, somente 2.988 foram concluídos. Hoje em dia, menos de 7,5% dos que precisam de investimento alcançam seus objetivos.
Os outros 92,5% dos projetos culturais disponíveis não alcançam seus objetivos e jamais são realizados.
O Sibite vem para mudar o cenário cultural no Brasil, o site já está recebendo projetos e entra oficialmente em junho.