Dando continuidade ao Festival "PRAS BANDAS DE CÁ", a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe no dia 29 de julho, o grupo Choro na Rua, às 19h, e na sexta- feira (30 de julho) o grupo Candongueiro se apresenta junto com Andrea Beat, às 19h30. Os espetáculos contarão com apenas 30% do público em função da pandemia e toda a renda dos shows será revertida para os artistas, visando diminuir os impactos econômicos causados pela pandemia do coronavírus, que atingiu fortemente a classe artística.
A Sala Nelson poderá disponibilizar 148 assentos para serem ocupados pelo público de forma presencial. Neste primeiro momento de retomada das atividades culturais, somente artistas da cidade se apresentarão no espaço e receberão como cachê a renda obtida com a bilheteria das apresentações.
A venda dos ingressos para as apresentações será feita pela plataforma Sympla, no endereço eletrônico www.sympla.com.br ou pelo aplicativo que está disponível para sistemas Android e IOS.
CHORO NA RUA
O Choro é a mais rica tradição instrumental da música popular nascida no Brasil e tem se reinventado ao longo de um século e meio através da roda de choro. Mas para fazer uma boa roda é necessário juntar pessoas que gostem de tocar “conversando". Essa experiência de improvisação coletiva exige domínio técnico e especialmente solidariedade musical, fina sintonia humana. Aí o choro flui e se comunica. Levar essa magia para um público maior, fazendo balançar e sorrir, ocupando os espaços urbanos e fortalecendo esse riquíssimo traço de nossa identidade cultural é a proposta do "Choro na Rua".
Seu líder, o trompetista Silvério Pontes explica a ideia: _ O choro começou na rua, na serenata. Daí foi para a confeitaria, bares, cabarés, gafieiras, rádios, estúdios de gravação e até salas de concerto. Agora é hora do choro voltar pra rua, enriquecido por toda essa experiência. O coletivo "Choro na Rua" nasceu espontaneamente na Rua do Rosário, em dezembro de 2016, em frente a extinta livraria Al-Farabi, no lançamento do livro sobre a dupla Zé da Velha & Silvério Pontes. A roda, que aconteceu na rua e cujo vídeo teve mais um milhão de visualizações nas redes sociais, fez com que um núcleo de músicos percebesse que havia demanda por esse tipo de música fora dos ambientes formais.
A proposta do "Choro na Rua" é levar a magia da roda de choro para um público maior, fazendo balançar e sorrir, ocupando e requalificando espaços urbanos e fortalecendo esse riquíssimo traço de nossa identidade cultural. O Rio de Janeiro com que sonhamos e que gostaríamos de mostrar para aos que nos visitam. Desde março de 2017, o "Choro na Rua" tem acontecido em diferentes espaços, conseguindo atingir um público que vai desde aficionados do choro até o simples passante. Da terceira idade até a criançada.
CANDONGUEIRO
A roda nasceu no quintal de casa apenas para amigos, se tornou sucesso estrondoso ao longo dos anos e, quinzenalmente, atraía centenas de pessoas a Niterói. Além de contar com músicos extremamente virtuosos, possui um público cativo, que teve a sorte de acompanhar participações memoráveis de baluartes do samba como Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Nelson Sargento, Wilson Moreira e Nei Lopes, entre outros.
Com repertório exclusivo de Samba de Raiz, o grupo é reconhecido por sua fidelidade ao estilo e pela consistência musical, versatilidade e energia percussiva, em sambas cantados ininterruptamente em coro e batidos na palma da mão, como os antigos faziam. É composto por músicos reconhecidos no cenário carioca, como Cremilson "Bico Doce" (cavaquinho e voz), Daniel Scisinio (cavaquinho e voz), Dinho Rosa (percussão), Ilton do Candongueiro (percussão), Iracema Monteiro (voz), Ivan Mendes (sopro e percussão), Marcos Basilio (percussão), (Raphael Lagoas (percussão), Serginho Procópio (cavaquinho e voz) e Wander Fontana (violão).
História de Clássicos
A tradição da roda de samba do Candongueiro está diretamente ligada à estreita relação com a Portela. Regularmente, a Velha Guarda da escola de Oswaldo Cruz se apresentava na última roda de samba do ano em Niterói, com garantia de casa lotada. Além dos bambas portelenses, a roda sempre recebeu sambistas históricos, a nova geração e os interessados pelo gênero, todos com algo em comum: a paixão pelo samba de raiz.
A tradicional roda de samba do Candongueiro e sua história é referência da cultura popular brasileira e, no ano de 2019, foi tombada como patrimônio cultural imaterial da cidade de Niterói. Criado há quase 30 anos, o Candongueiro e sua Roda de Samba mantêm viva a intenção de proporcionar esta troca de energia para saciar os antigos e conquistar novos admiradores.
ANDREA BEAT
Dona de uma voz extremamente melodiosa e uma presença de palco impecável, a carioca Andréa Beat viaja na música com um groove incompreensível, interpretando clássicos da MPB em uma brilhante mistura dos ritmos Soul e Samba. O dom de cantar vem de berço, aos 7 anos de idade já participava de encontros musicais em sua casa, filha de Carlinhos Pandeiro de Ouro e Tônia Castro (Tuníca), e afilhada de Ataulfo Alves Junior compositor de clássicos como “Aí, Que Saudade da Amélia”, “Laranja Madura”, entre outros incentivando a candora desde pequena.
Andrea Beat deixou para trás sua carreira de sucesso no grupo Copacabana Beat, e foi em busca de algo que seu pai Carlinho Pandeiro de Ouro tanto pedia, ser cantora de Samba. Nos últimos anos a mesma tem se dedicado inteiramente ao samba, fazendo show e participando de rodas de samba consagradas em todos os bairros do Rio de Janeiro. E não para por aqui, Andrea Beat coleciona um extenso release como Backing Vocal em CDs e DVDs de artistas renomados como: Diogo Nogueira, Sorriso Maroto, Delcio Luiz, Xuxa, Patrícia Marx, Leandro Sapucaí, Revelação, Gustavo Lima, Roda da FM o Dia, entre outros.
Hoje avança com seu mais novo trabalho solo, a música “Jeito Fatal”, dos compositores “Christovão Nascimento, Jorginho China e Quinzinho Silva”, inclusive o clipe da música já está nas redes sociais.
Com toda essa experiência de palco, seu repertório é rico em música de qualidade incluindo: João Nogueira, Beth Carvalho, Arlindo Cruz, Alcione, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Jorge Aragão, Jovelina Perola Negra, Lecy Brandão, Dona Ivone Lara, Agepê, Paulinho da Viola, Cartola, Dudu Nobre, Noca da Portela, Monarco, Revelação, Diogo Nogueira, Luiz Carlos da Vila, Martinho da Vila, João Martins, Djavan, Bebeto, Jorge Bem Jor, Cassiano, Marisa Monte, Ed Motta, Sandra de Sá e etc...
SERVIÇO
CHORO NA RUA
Data: 29 de julho
Horário: 19h
Ingresso: R$ 50,00 e R$ 25,00 (meia entrada) - à venda no site e app da Sympla, seguindo todos os protocolos sanitários.
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos
Endereço: Av. Visconde do Rio Branco, 880, São Domingos (dentro do Complexo Reserva Cultural).
CANDONGUEIRO E ANDREA BEAT
Data: 30 de julho
Horário: 19h30
Ingresso: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia entrada) - à venda no site e app da Sympla, seguindo todos os protocolos sanitários.
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos
Endereço: Av. Visconde do Rio Branco, 880, São Domingos (dentro do Complexo Reserva Cultural).
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