Editora: Contextualizar
Prefácio: Manoel Bernardino de Santana Filho.
A Reforma Protestante do século XVI, palco para a atuação dos grandes reformadores, foi um acontecimento tão marcante que são muitas as tentativas que têm sido feitas para tornar inteligível a sua causa. Para muitos, um ideal político, outros entendem que a causa foi a influência do espírito racionalista crítico da Renascença, ou mesmo que os desvios da Igreja teriam provocado esta ruptura no século XVI por conta dos confrontos com os reformadores protestantes.
Para entendermos o atual cenário protestante no mundo será preciso levantarmos alguns questionamentos. A Reforma Protestante eclodiu no século XVI por conta da brilhante atuação dos grandes reformadores? Ou foi ela gestada em longo prazo? E, se assim foi, por que alguns nomes desapareceram? Quem foram Cláudio de Turim e Berengário de Tours? E Pedro Bruys, Henrique de Lausanne, Arnaldo de Brescia, Pedro Valdo, João Huss, Wyclif, Jerônimo de Praga e Savonarola? Teriam sido estes tão inferiores aos reformadores do século XVI, a ponto de serem eclipsados por eles?
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