quarta-feira, 21 de novembro de 2018

ZÉLIA DUNCAN E JAQUES MORELENBAUM INTERPRETAM MILTON NASCIMENTO NO SHOW ‘INVENTO MAIS’


Nos dias 23 e 24 de novembro, Zélia Duncan sobe ao palco do Teatro Municipal de Niterói acompanhada pelo maestro Jaques Morelenbaum apresentando ‘Invento Mais’, um show com repertório inteiramente baseado na obra de Milton Nascimento. A ideia que originou o disco nasceu há cerca de dois anos, quando Zélia foi convidada por André Midani a participar do Projeto Inusitado.
“Durante a minha carreira eu tenho conseguido agradecer às minhas influências e com esse show tenho a oportunidade de fazer essa homenagem ao Milton”, afirma Zélia Duncan. “Tanto eu como o Jaques temos uma memória afetiva recheada pelo repertório do Milton e este foi o critério que adotamos para a seleção das músicas”, completa. 
Com 15 canções, o repertório não vai se prender a cronologias e traz peças como “Canção Amiga”, “Caxangá”, “Encontros e Despedidas”, “Cravo e Canela”, “O que foi feito deverá”, “Ponta de Areia”, “Mistérios”, “Canção da América”, “Travessia”, entre outras.
“Jaques e eu resgatamos momentos importantes de nossas carreiras durante os ensaios, como a primeira música que eu cantei, aos 16 anos. Era “Fazenda”, de Nelson Angelo, gravada por Milton no álbum Geraes, de 76”, lembra Zélia. “Fiquei muito feliz com o convite da Zélia para participar deste trabalho. O Milton tem fundamental importância na minha formação musical, vivenciei o Clube da Esquina e sempre me identifiquei com aquele movimento.  Comecei na música popular com o grupo A Barca do Sol, que bebia diretamente naquela fonte. Tenho um carinho especial por este repertório e tive a oportunidade de acompanhá-lo durante a turnê de Geraes, em 78. É muito interessante e desafiador fazer um show inteiro somente em voz e cello, minimalista e essencial”, finaliza Jaques Morelenbaum.
Com esse trabalho, Zélia ganhou Prêmio de Melhor Cantora na categoria MPB na 29ª. Edição do Prêmio da Música Brasileira (2018)

Sobre Zélia Duncan
Zélia Duncan começou a cantar profissionalmente nos anos 90 e ficou nacionalmente conhecida com a música Catedral. Ao longo de pouco mais de 35 anos de carreira, gravou 11 CDs, 5 DVDs e participou de inúmeros projetos bastante significativos , como a volta do grupo Os Mutantes (2006), o DVD Amigo é Casa (2008), em parceria com a cantora Simone, atuou como atriz no espetáculo Totatiando (2011) e lançou o CD Tudo Esclarecido, em homenagem ao compositor paulista Itamar Assumpção. Em 2015 e 2016 a cantora e compositora  é convidada a ser a roteirista do Prêmio da Música Brasileira. A partir de 2015, Zélia passa a assinar também uma coluna semanal no jornal O Globo.
Em 2016 lança um CD quase autoral, com sambas de Dona Ivone Lara, Moacyr Luz, Pretinho da Serrinha, Paulinho da Viola, além de parcerias dela com Xande de Pilares, Arlindo Cruz, Ana Costa e Zeca Baleiro. Com este disco (Antes do Mundo Acabar) Zélia foi a recordista de Prêmios na 27a. edição do Prêmio da Música Brasileira em 2016 (melhor álbum, melhor cantora na categoria samba, melhor música - Antes do Mundo Acabar).
No ano seguinte, paralelamente aos shows, Zélia se aventura pelos palcos do teatro ao aceitar  o convite do diretor teatral Moacyr Góes para estrear o musical Alegria, Alegria em São Paulo.
O primeiro semestre de 2018 começa com outra incursão pelo teatro, desta vez ao lado de Ana Beatriz Nogueira, Regina Braga e Luciana Braga na comédia Mordidas, que fica em cartaz em curta temporada no primeiro semestre de 2018 no Teatro Fashion Mall (Rio).
Zélia segue com seus shows (Antes do Mundo Acabar - sambas, O Lado Bom da Solidão - voz e violão, o show pop com sua banda e o recém estreado Invento Mais, no qual interpreta a obra de Milton Nascimento acompanhada por Jaques Morelenbaum no cello) e assim a cantora, compositora, atriz, colunista, roteirista e também maratonista concilia vários projetos e shows, tudo ao mesmo tempo, e já começa a pensar no seu próximo CD autoral.
Sobre Jaques Morelenbaum
Carioca, em 42 anos de carreira como músico, Jaques Morelenbaum tomou parte em 738 álbuns, colaborando como violoncelista, compositor, arranjador, regente e produtor com Antonio Carlos Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Egberto Gismonti, Gal Costa, Milton Nascimento, Chico Buarque, entre tantos outros. Participou também de uma série de produções musicais com artistas internacionais, entre eles Ryuichi Sakamoto, com quem toca desde 1992 até os dias de hoje, e com Sting. Gravou com os portugueses Madre Deus, Carminho, Mariza, Dulce Pontes e Rui Veloso, as cabo-verdianas Cesária Évora e Mayra Andrade, o francês Henri Salvador, o angolano Paulo Flores, os japoneses Sadao Watanabe, Choro Club e Gontiti, os norte-americanos David Byrne e Chris Botti, os espanhóis Clara Montes e Presuntos Implicados, o cubano Omar Sosa e a mexicana Julieta Venegas.
É vencedor do Grammy de World Music, como produtor do álbum "Livro" de Caetano Veloso, do Grammy Latino de Melhor Disco de Música Brasileira, pelo álbum "Noites do Norte", também de Caetano Veloso, e do Grammy Latino de Melhor Longa Metragem de Música Pop por sua co-produção do Acústico MTV de Julieta Venegas. 
Compôs e produziu inúmeras trilhas sonoras para o cinema e teatro, entre elas para os filmes “Nise, o Coração da Loucura”, de Roberto Berliner (Prêmio Aruanda de Melhor Trilha Sonora”, "Tieta" (Prêmio Sharp para Melhor Trilha Sonora) e "Orfeu do Carnaval", de Cacá Diegues (ambas junto a Caetano Veloso), "O Quatrilho" (vencedora do Prêmio Coral do Festival de Cinema de Havana de Melhor Trilha Sonora, também com Caetano Veloso), "Jacobina" e "Lula, Filho do Brasil" (esta em parceria com Antonio Pinto, vencedora do Prêmio de Melhor Trilha Sonora da ACIE - Associação dos Críticos da Imprensa Estrangeira), os três últimos de Fábio Barreto", "Olhos Azuis", de José Jofilly (Grande Prêmio do Cinema Brasileiro para Melhor Trilha Sonora da Academia Brasileira de Cinema), "A República dos Anjos", de Carlos Del Pino, "Paid" de Laurence Lamers e "Central do Brasil" (junto a Antonio Pinto), de Walter Moreira Salles (vencedor do Prêmio Sharp para Melhor Trilha Sonora).
Participou em cena dos filmes "Hable com Ella", de Pedro Almodovar, tocando "Cucurucucu Paloma", junto a Caetano Veloso, e "A Música Segundo Tom Jobim", de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim.
Participou da Nova Banda de Tom Jobim como violoncelista e produtor de 1985 a 1994, excursionou o mundo todo tocando com Egberto Gismonti de 1988 a 1983, foi violoncelista, arranjador e diretor musical de Caetano Veloso de 1991 a 2005, colaborou com Gal Costa de 1994 a 1997, também como cellista e arranjador, e com Gilberto Gil de 2009 a 2014.
Tomou parte do Quarteto Jobim Morelenbaum e do grupo Morelenbaum2Sakamoto, como qual gravou os discos "Casa", "A day in New York" e "Live in Tokyo".
Lançou recentemente seu primeiro disco solo, "Saudade do Futuro_Futuro da Saudade" (Biscoito Fino/Mirante), à frente do seu grupo, o CelloSambaTrio.

 Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum (divulgação)

SERVIÇO
Invento Mais - Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum

Datas: 23 e 24 de novembro
Horário: sexta e sábado às 20 horas
Classificação Indicativa:  12 anos
Duração: 75 min
Ingresso: R$ 90,00
Ingresso: R$ 80,00
Local: Teatro Municipal de Niterói

EndereçoRua Quinze de Novembro, nº 35 - Centro de Niterói, RJ

Tel: 2620-1624


Horário de funcionamento da bilheteria:
• Ingressos antecipados: terça a sexta, das 10h às 18h.
sábados, domingos e feriados, das 15h às 18h (se houver teatro Infantil, das 17h às 18h).
• Ingressos para o espetáculo do dia: das 10h até o início do mesmo.

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