A osteoporose é uma doença que atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens com idade acima de 50 anos. Ela atinge os ossos e é responsável por milhões de fraturas anualmente, a maioria envolvendo vértebras lombares, quadril e punho.
O membro titular da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Dr. Carmo de Freitas, que completa neste ano 40 anos de carreira, explica que a doença é mais comum nas mulheres porque está ligada aos níveis de estrógeno do organismo, que caem bruscamente na menopausa.
“A densidade mineral de cálcio é reduzida de 50,1% em pessoa normal para 1,3% quando portadora de osteoporose. Os ossos ficam ocos, finos e de extrema sensibilidade. É uma doença que progride lentamente e raramente apresenta sintomas”, afirma omédico.
A maioria das pessoas com osteoporose só se dá conta da doença quando sofre algum tipo de trauma. Contudo, a osteoporose pode ter sua evolução retardada por medidas preventivas, como fazer exercícios físicos regularmente; reposição hormonal de estrógenono caso das mulheres; e uma dieta com alimentos ricos em cálcio (como leite e derivados), verduras (como brócolis e repolho), camarão, salmão e ostras.
O que não se sabia até agora é que nesta lista de alimentos que ajudam a prevenir a osteoporose cabe também o tomate.
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá, dois copos de suco da iguaria fortalecem os ossos e podem prevenir a osteoporose. O possível responsável pelo benefício é o licopeno, que dá a cor vermelha ao alimento.
A equipe de cientistas pediu a 60 mulheres na pós-menopausa, com idades entre 50 a 60, quecortassem todos os derivados de tomate da dieta por um mês. A medida levou a um aumento significativo dos níveis de N-telopeptídeo, substância química liberadana corrente sanguínea quando o osso está em processo de danificação.
Em seguida, por quatro meses, as participantes receberam uma dose diária de suco de tomate contendo 15mg de licopeno, uma versão enriquecida com 35mg de licopeno, cápsulas de licopeno ou cápsulas de placebo. As taxas de N-telopeptídeo só não caíram nas que consumiram placebo. Os dados foram divulgados pela revista Osteoporosis International.
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